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- A DOUTRINA PRODUZ AVIVAMENTO


A DOUTRINA PRODUZ O AVIVAMENTO
Texto: Hc. 8.2 - Ne. 8.2,3,5,6

Objetivo: Mostrar que o avivamento só é possível através do estudo amoroso, persistente e sistemático da Bíblia Sagrada.

INTRODUÇÃO - Em uma época marcada pelos movimentos subjetivistas, faz-se necessário, hoje, como nos tempos antigos, resgatar o ensinamento da Bíblia, a Palavra de Deus, como pré-requisito à produção do verdadeiro avivamento. Veremos, nessa lição, que não há possibilidade de um avivamento genuíno distante da exposição das Sagradas Escrituras.

1. A DOUTRINA ENQUANTO ENSINO - A palavra doutrina, no grego, é didaché, que, tanto se refere aquilo que é ensinado (Mt. 7.28; tt. 1.9; Ap. 2.14,15,24), quer ao ato do ensino ou instrução (Mc. 4.2; Rm. 16.17). Jesus é o mestre por excelência (Mt. 23.8; Jo. 3.2). O verbo “ensinar” ou “doutrinar” é recorrente como uma necessidade da igreja no Novo Testamento (Mt. 4.23; 9.35; Rm. 12.7; I Co. 4.17; I Tm. 2.12; 4.11). No texto específico de Rm. 12.7, Paulo recomenda o esmero daqueles que foram vocacionados para o ensino. Deus requer o esforço para aprimorar seus conhecimentos daqueles que atuam na área do magistério na igreja. A importância do ensinamento bíblico teve a atenção de Jesus antes de ser assunto ao céu, por ocasião da grande comissão (Mt. 28.18-20). Paulo levou a série a instrução de Jesus quando ao ensino (At. 20.20,21), sabendo que dele provinha o avivamento no corpo de Cristo (At. 19.9,10).

2. O ENSINO LEVA AO AVIVAMENTO - No capítulo 8 do livro de Neemias testemunhamos o poder vivificador do ensinamento da Palavra de Deus. É dito ali que Esdras leu a Lei diante do povo e isso, certamente, os levou à fé, pois a fé vem pelo ouvir (Rm. 10.17), e, ouvindo a Palavra, o Espírito produz, em nós, a santidade (Gl. 5.22). Por isso, Jesus orou, em Jo. 17.17, “santifica-os na verdade”. A respeito desse texto, consideremos os seguintes pontos: 1) Esdras reuniu a todos, não apenas alguns, contanto que fossem capazes de entender aquilo que haveria de ser exposto (v. 2), mas antes, ele direcionou o povo à oração, quando todo povo disse “amém” (v. 6). Ele leu com distinção, isto é, de modo que todos pudessem ouvir com nitidez. Em seguida, após essa leitura com clareza, ela expunha o sentido para que as pessoas compreendessem (v. 8); 2) como resultado da leitura e exposição da Palavra, o povo entristeceu-se e sentiu vergonha dos seus pecados diante de Deus, o clamor foi tal que Esdras e Neemias precisaram instruir o povo a que se regozijassem perante o Senhor; e 3) O povo, então, tomou a decisão de obedecer a Palavra de Deus (v. 17), e, após ouvir os ensinamentos do Senhor, “houve muita alegria” (v. 18). Esse é o percurso bíblico do verdadeiro avivamento, parte da leitura e exposição da Bíblia, sob a oração, debaixo da unção do Espírito Santo.

3. O AVIVAMENTO GENUINO - Com base na exposição do texto de Ne. 8, e de outras passagens das Escrituras e da História da Igreja, apontamos as seguintes características de um avivamento genuinamente bíblico: 1) percepção da presença de Deus – isso é claramente revelado em At. 2 e em Hc. 3.2 onde o profeta reconhece “Deus veio”, é uma experiência marcante; 2) disposição incomum para ouvir a Deus – devemos lembrar que o avivamento é uma resposta de fé, e essa, vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm. 10.17); 3) convicção profunda do próprio pecado – vejamos o que aconteceu com o profeta Isaias, diante da manifestação do poder de Deus (Is. 6.3-5); e 4) quebrantamento que leva à obediência em alegria (Nm. 8.17,18).

CONCLUSÃO - O avivamento é fundamental a sobrevida da igreja local, para isso, alguns valores precisam ser resgatados, especialmente, a oração – como o catalisador do avivamento; e o ensino da Palavra - como o combustível do avivamento.