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- IGREJA, BATISMO E SUA FINALIDADE INTEGRADORA


IGREJA, BATISMO E SUA FINALIDADE INTEGRADORA
Texto Áureo: Mt.28.19 - Mc. 16.15,16- At. 2.38,39,41,42 - Rm. 6.3,4


Objetivo: Mostrar que o batismo em água é uma ordenança de Cristo à igreja, pela qual o crente dá testemunho público da sua fé em Cristo, como seu Salvador.

I – INTRODUÇÃO
A palavra batismo não é uma tradução, mas uma transliteração do grego baptizo. [transliteração é quando se adapta o som de uma palavra para outra língua]. A palavra vem da raiz bapto. Esta palavra aparece algumas vezes no N.T. - Lc 16:24; Jo 13:26; Ap 19:13 Mt 26:23; Mc 14:20; Jo 13:26. O sentido de bapto é, em todas as passagens citadas, “meter, mergulhar algo tirando-o outra vez”. No grego clássico e na Septuaginta (tradução do V. T. para o grego), a palavra tem o mesmo significado. Por ex: em 2 Reis 5:14, quando Naamã mergulha sete vezes no rio Jordão, a palavra usada foi baptizo.

II – CONDIÇÕES PARA O BATISMO
O Novo Testamento nos revela as condições para o batismo (Mt. 28.18-20; At. 2.37-38; Mc. 16.15-16; I Pe. 3.20,21). Com base nos textos citados, inferimos que, para o batismo, é preciso, antes, que haja ensinamento, crença na mensagem da salvação, embora, como se sabe, o batismo, necessariamente, não salva.

III – PRÁTICA DOS APÓSTOLOS
O batismo é uma doutrina fundamental na prática apostólica. De modo que os apóstolos não costumavam esperar muito até que um converso fosse batizado. Vemos isso no pentecostes (At. 2.37-41); entre os samaritanos (At. 8.12); com o etíope eunuco (At. 8.36-38); com Paulo (At. 9.17-18; 22.13-16); Cornélio e família (At. 10.44-48); Lídia e a família (At. 16.13-15); o carcereiro e sua família (At. 16.25-34); Crispo e os outros (At. 18.8), bem como os doze de Éfeso (At. 19.4-5).

IV – O ENSINO DOS APÓSTOLOS
Um texto bastante elucidativo, a respeito do batismo, é o de Gl. 3.27. Paulo mostra que “todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes”. O batismo nas águas, portanto, era muito mais do que um mergulho, mas um revestimento de Cristo. Outro texto interessante é o de Rm. 6.1-6 que, consoante com a revelação do evangelho, nos mostra que o batismo aponta para nossa identificação com a morte de Jesus (Lc. 9.23-24). Morremos com Ele, e, com Ele, também fomos sepultados e ressuscitados (II Co. 5.21; I Pe. 2.21-24).

V – A FÓRMULA BATISMAL
Segundo Jesus, em Mt. 28.19, o batismo deva ser “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” . Não há contradição entre o batismo trinitário, de Mt. 28.19 com o em nome de Jesus, de At 2.38. Nessa última passagem, “no nome” quer dizer, na autoridade de Jesus, que instruiu ao batismo “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

VI – O BATISMO E A IGREJA
O batismo tem significados especiais para a igreja, dentre eles, destacamos: 1) é um testemunho público do nosso arrependimento e da conversão a Jesus Cristo (At. 2.38); 2) é um testemunho público de que temos aceitado o Sacrifício Eficaz de Cristo (Jo 3.16-21,36; Ef 5.2; Tito 2.14; Hb 9.26; 1 Pe 3.18; 1 Jo 3.16); 3) simboliza a nossa identificação e união com Cristo, na Sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6.2-5) e 4) simboliza nossa regeneração (I Jo. 1.7).

CONCLUSÃO
Fomos comprados, remidos e justificados pelo incontaminado sangue de Nosso Senhor Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal (Mt 26.28; Jo 1.29; Atos 20.28; Rm 5.9; Cl 1.20; Hb 9.14; 1 Pe 1.18,19; Ap 1.5). Todavia, essa purificação interior e espiritual é simbolizada por uma lavagem ou purificação externa, isto é, pelo batismo em água (Ef 5.26; Hb 10.22).