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- MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA – A PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA


Texto Áureo: I Pe. 2.9 – At. 3.18-26


Objetivo: Mostrar que a igreja, na adoração, dirige-se a Deus, no discipulado, aos convertidos, na proclamação da palavra profética, ao mundo.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos como a igreja deve exercer seu ministério profético através da proclamação da Palavra.

1. TERMINOLOGIA
Existem, no Novo Testamento, quatro palavras que se referem à pregação – proclamação da Palavra: 1) euangelizesthai – anunciar boas novas – usada cerca de cinqüenta vezes (Mt. 11.5; Lc. 4.18; At. 5.42; 8.4,12; 15.35); 2) katagellein – proclamar, pregar boas novas – dezoito vezes – At. 3.24; 4.2; 13.5,38; 15.36; 16.17,21; 17.3,13,23); 3) kerussein – anunciar, proclamar – ocorre sessenta e uma vezes (Mt. 3.1; 4.17,23; Mc. 1.4,7; 16.15,20; Lc. 3.3; At. 8.5; 9.20); e 4) didaché – ensino – aparece trinta vezes no NT, referindo-se à doutrina de Jesus e seus discípulos (Mt. 7.28; 16.12; 22.33; Mc. 1.22,27; 4.2; 11.18; 12.38; Lc. 4.32; Jo. 1.38; 8.4; 20.16).

2. O CONTEÚDO DA PREGAÇÃO
2.1 Entre os judeus
O proclamação apostólica levava em conta o contexto, sem, contudo, abrir mão dos fundamentos. Para mostrar isso, destacamos, a seguir, dois casos, um no contexto judaico, e outro, gentio. A pregação apostólica, em relação aos judeus, com base na proclamação de Pedro em At. 3.18-26, nos revela: 1) Cristo como o cumprimento das profecias do Antigo Testamento (v. 18); 2) a natureza do pecado, conclamando os homens à conversão e arrependimento (v. 19); 3) a redenção escatológica quando Cristo voltar (v. 20); 4) a morte e ressurreição de Cristo como fundamento (v. 26).

2.2 Entre os gentios
Entre os gentios - embora houvesse judeus presentes - atentemos para a pregação de Paulo em Atenas: 1) os seres humanos não podem devotar sua adoração aos ídolos (v. 16,17); 2) a mensagem do evangelho, por ser revelada, transcende as especulações filosóficas (v. 18, 19); 3) Cristo, enquanto pessoa, está acima da religiosidade humana (v. 22); 4) Deus se revela na natureza e na consciência humana (v. 23, 24), 5) Esse é um Deus transcendente, isto é, não pode ser confundido com a criatura (v. 25, 26, 29); 6) Ele também é um Deus imanente, ou seja, que se identifica com nossas necessidades (v. 27,28); 7) Esse Deus conclama a todos que se arrependam dos seus pecados, pois haverá de julgar a todos no tempo que estabeleceu (v. 30, 31, 32).

3. PREGAÇÃO E ENSINO
A diferença entre pregação e ensino repousa no estilo, e não no conteúdo, como se costuma pensar (Mt. 4.23). Jesus ocupou-se tanto à pregação quanto ao ensino (Mc. 1.29; Lc. 4.44; Lc. 4.15). No grego, o verbo para pregar e ensinar são, algumas vezes, usados de modo indistinto ((Mc. 1.14,15,21,38,39). Os apóstolos deveriam atentar a ambas atribuições (At. 5.42; 28.31; Cl. 1.28). Portanto, a igreja não pode viver apenas da pregação, ela carece, também, do ensino. A pregação não pode deixar de abranger a proclamação total do conselho de Deus (At. 20.20,27; II Tm. 4.2) e a Grande Comissão não exclui a importância do ensino (Mt. 28.20).

CONCLUSÃO
Tanto Pedro quanto Paulo, e os demais apóstolos, se preocuparam com a proclamação do evangelho de Cristo. A realidade desses dois servos de Deus nos ensina que a pregação e o ensino devem se adequar ao contexto no qual é difundido, sem, contudo, abrir mãos dos seus pressupostos fundamentais.