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* SARA, UMA MULHER SUBMISSA

Textos: Ef. 5.24 – Gn. 12.4,5; I Pe. 3.1-6

Objetivo: Mostrar que a submissão é uma das virtudes capitais a ser desenvolvida por todos aqueles que seguem a Cristo.

INTRODUÇÃO: Ser discípulo de Cristo, conforme o estudo anterior, é mais do que conhecer um conjunto de doutrinas, é um ato de obediência a partir do comando que recebemos do Mestre. Para exercitarmos a obediência, faz-se necessário que cultivemos a submissão, virtude essencial ao verdadeiro discípulo. Neste estudo, voltaremos para os fundamentos bíblicos de uma vida submissa.

1. DEFINIÇÃO BÍBLICA DE "SUBMISSÃO: "A palavra “submissão”, em algumas versões bíblicas brasileiras, é traduzida como “sujeição”. No grego, o termo é derivado do verbo “hypotasso”, associado à hierarquia, por isso, lemos que Jesus, quando criança, esteve submisso aos seus pais (Lc. 2.51). Esse verbo aponta também para o dia em que Deus irá colocar todas as coisas em submissão a Cristo (I Co. 15.27,28; Ef. 1.22; Fp. 3.21; Hb. 2.5,8). Com certa freqüência, esse verbo ocorre, no Novo Testamento, no contexto dos relacionamentos entre estruturas sociais, nas quais, as pessoas devam estar submissas às autoridades seculares (Rm. 13.1; I Pe. 2.13) ou cristãs (I Pe. 5.5). Por conseguinte, os escravos cristãos deveriam estar sujeitos aos seus senhores (Tt. 2.9), e as esposas, aos seus maridos (Ef. 5.24; Cl. 3.18; I Pe. 3.1,5).

2. SARA, UMA MULHER SUBMISSA: O nome Sara significa “princesa”, anteriormente, chamava-se Sarai (contenciosa – Gn. 17.15). Foi esposa de Abraão (Gn. 11.29), casou-se em Ur dos Caldeus (11.28) e era estéril (11.30). Em algumas circunstâncias, fora apresentada, por Abraão, como sua irmã (Gn. 12.10-20; 20.1-18). Em um momento de fraqueza, e seguindo os costumes de sua época, Sara deu uma de suas servas, chamada Agar, para que Abraão gerasse filhos, dessa decisão nasceu Ismael (Gn. 16). Quando Deus prometeu lhe dar um filho, ela riu (Gn. 18.12). Em cumprimento a essa promessa, nasceu Isaque (Gn. 21.2). Com o tempo, Sara desenvolveu inveja de Ismael, filho de Agar (Gn. 21.10), e por isso, passou a perseguir sua serva. Morreu na idade de 127 anos e fora sepultada na caverna de Macpela (Gn. 23.1,19). Em I Pe. 3.6, Sara é tomada como exemplo de uma mulher submissa, obedecendo a Abraão e chamando-o de senhor (Gn. 18.12). A menção de Pedro, à obediência de Sara, em tempos de crise, remete a disposição dessa mulher em aceitar as decisões do patriarca, submetendo-se aos perigos e não temendo as adversidades (Gn. 12.10-20; 20.1-18). O exemplo de Sara faz eco às instruções de Paulo para que as mulheres sejam submissas, em amor e voluntariedade, ao marido (Ef. 5.24), em contraparte, este deva amá-la sacrificialmente (Ef. 5.25-27).

3. CULTIVANDO A SUBMISSÃO: Como ressaltamos no tópico anterior, no texto de Ef. 5.22-23, Paulo aborda, com bastante propriedade, a relevância da submissão no tratamento entre os cristãos. O versículo 21, em particular, nos revela que a sujeição não deva ser uma realidade apenas entre maridos e esposas, e empregados e servos, mas entre todos os cristãos. Esse versículo nos remete a Fp. 2.3, a partir dos qual, somos alertados para não vivermos em partidarismos, vivendo em humildade e mansidão, suportando uns aos outros em amor (Ef. 4.2; Cl. 3.12). Tenhamos o cuidado para não cair na tentação de Diótrefes e querer sempre ter a primazia sobre os outros (III Jo. v. 9). Em Rm. 12.10, diz ainda mais o Apóstolo: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. Assim, conforme vemos nessas passagens correlacionadas, a submissão, em amor, é uma virtude que deva ser cultivada por todos aqueles que seguem a Cristo como Senhor e Mestre. Essa é uma atitude bastante apropriada para os dias atuais em que as pessoas fazem de tudo para se sobressaírem, passam por cima dos outros sem o menor escrúpulo, argumentando que essa é a “lei natural” das coisas. A lei de Cristo, para os seus discípulos, não mudou, continua e continuará sendo o amor (Mt. 5.44; 22.39; Lc. 6.27,35).

CONCLUSÃO: Sara e muitos outros homens e mulheres, ao longo da narrativa bíblica, servem de exemplo para uma vida de submissão tanto a Deus quanto a próximo. No entanto, à guisa de conclusão, não podemos deixar de atentar para o maior deles: o de Cristo. Em Fp. 2.7 e 8, Paulo diz que Jesus “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Se Cristo assim o fez, levando os pés dos seus discípulos (Jo. 13.4,5), tenhamos, pois, em nós, “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp. 2.6). PENSE NISSO!