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* O CARÁTER DAS PROMESSAS DE DEUS

Texto Áureo: Is. 55.11 – Is. 55.6-13

Objetivo: Mostrar que as promessas de Deus fundamentam a esperança dos cristãos em todas as circunstâncias da vida, no entanto, elas devem ser apropriadamente interpretadas.

INTRODUÇÃO: A Bíblia está repleta de promessas que fortalecem a fé e a esperança do crente. No entanto, elas carecem de critérios hermenêuticos a fim de que sejam corretamente interpretadas. Estudaremos algumas das principais promessas de Deus, sem deixar de atentar para os fundamentos bíblicos que favorecem a adequada interpretação bíblica. Desse modo, evitaremos os excessos que, infelizmente, têm ocupado os púlpitos de algumas igrejas.

1. AS PROMESSAS BÍBLICAS: Uma promessa pode ser definida como “compromisso oral ou escrito de realizar um ato ou de contrair uma obrigação” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa). Quando levamos esse conceito ao contexto bíblico, percebemos a grandeza das promessas, principalmente, porque vemos que a origem das promessas não são homens, mas Deus. Assim, podemos descansar nas promessas de Deus, porque, conforme nos diz o autor da Epístola aos Hebreus: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu” (Hb. 10.23). A fidelidade de Deus, portanto, é o fundamento das promessas bíblicas (I Ts. 5.24). Deus é Fiel e Justo para cumprir com suas promessas, no entanto, não podemos deixar de perceber que, algumas dessas promessas são condicionais outras incondicionais. As incondicionais são aquelas que não dependem da responsabilidade humana para que Deus leve adiante, dentre essas, destacamos: a vinda de Cristo (II Pe. 3.4; Jo. 14.3); o julgamento final dos pecadores (Sl. 9.17; At. 17.30,31), entre outras. As condicionais são aquelas que dependem de uma resposta humana, isto é, que o homem aja em conformidade com a condição divina. Somente para exemplificar, a vida eterna é uma promessa condicional, pois somente a obterão SE acreditarmos no sacrifício vicário de Cristo (Jo. 3.16).

2. O PROPÓSITO DAS PROMESSAS BÍBLICAS: As promessas bíblicas fundam-se no amor de Deus, e ao mesmo tempo, na necessidade humana. Quando o homem pecou, tornou-se escravo de sua condição, numa terminologia bíblica mais específica, inimigo de Deus (Ef. 2.15; Tg. 4.4). Deus, no entanto, não abandonou Sua criatura caída, antes lhe proveu um plano de escape. Inicialmente, esse projeto fora direcionado a Israel, todavia, esse o rejeitou (Jo. 1.12), sendo reconduzido para a Igreja (II Co. 1.20). Apesar dessa rejeição, Deus prossegue com seus desígnios para Israel, que tomarão lugar no tempo oportuno (Rm. 9-11). Em relação à igreja, o propósito central das promessas de Deus é que não vivemos como os demais, que não têm esperança (I Ts. 4.13). Quando acreditamos nEsse Deus Fiel, Justo e Verdadeiro, que cumpre suas promessas, não precisamos mais nos angustiar quando ao presente e ao futuro. Deus nos, ama, na verdade, Ele é o amor (I Jo. 4.8), por isso, nos conduz ao longo da estrada da esperança (Rm. 5.2-5; 12.12). Ainda que, esse trajeto não esta isento de espinhos (At. 26.6,7). As promessas de Deus, que estudaremos, serão: a salvação, o batismo no Espírito Santo, a cura divina, a paz interior, a prosperidade, um lar feliz, a velhice feliz e produtiva, segurança num mundo inseguro, a volta de Cristo e a entrada no Céu.

3. INTERPRETANDO AS PROMESSAS BÍBLICAS: Para entender todas essas promessas que serão estudadas ao longo das semanas, faz-se necessário que observamos alguns fundamentos hermenêuticos que favorecem uma exegese adequada. Para interpretar as promessas, precisamos: 1) distinguir se uma determinada promessa bíblica fora feita especificamente à Israel e/ou para a Igreja; 2) observar se essas promessas são condicionais e/ou incondicionais, se há um “SE” para que ela se concretize; 3) ter o cuidado de não forçar interpretações escatológicas, isto é, aquelas profecias que terão cumprimento futuro, não nos dias atuais; 4) analisar os aspectos gramaticais, históricos e culturais das promessas, avaliando, inclusive, se se trata de uma promessa já cumprida; 5) observar se o contexto imediato – os versículos próximos – ou remoto – os versículos em outras partes da Bíblia – reforçam uma determinada interpretação da promessa; 6) muito embora essa não seja uma condição determinante, não devemos também esquecer de averiguar se existem exemplos, na Bíblia, que confirmem a promessa; e 7) ter o cuidado de não atribuir a si mesmo, promessas que, originalmente, no texto bíblico, estão direcionadas a um personagem bíblico específico.

CONCLUSÃO: A condição do homem, distanciado de Deus, é de desespero. A menos que olhemos para Aquele que se revelou em Cristo, não teremos qualquer motivo para ter uma expectação por dias melhores. Para o cristão, a esperança nas promessas do Senhor é o fundamento para não nos deixar conduzir pela força das circunstâncias. Essas promessas, no entanto, precisam ser respaldadas pela interpretação bíblica apropriada. Considerado esse aspecto, podemos, com o compositor sacro, cantar: “Firme nas promessas do meu Salvador, cantarei louvores ao meu Criador; fico na dispensação do Seu amor; firme nas promessas de Jesus” (HC 107). PENSE NISSO!