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* A PROMESSA DA CURA DIVINA

Textos: Is. 53.4 – Is. 53.2-5; Tg. 5.14-16

Objetivo: Incentivar os crentes a orarem para que se cumpra a promessa da cura divina, sem, no entanto, esquecer que essa depende sempre da soberana vontade de Deus.
INTRODUÇÃO: A promessa de cura divina está espalhada ao longo de toda a Bíblia. Estudaremos, também, que a cura divina faz parte, e de certo modo, antecipa a glória que haveremos de ter quando Cristo se revelar. Mas como se trata de algo que depende da soberania divina, é possível que alguns não sejam curados, portanto, será necessário aprender a lidar com essa realidade.

1. A PROMESSA BÍBLICA DA CURA: Uma análise panorâmica de alguns textos bíblicos nos revela que a cura divina é uma promessa recorrente de Deus para o seu povo. Ela foi estabelecida no Antigo Testamento (Ex. 15.26; Sl. 103.3; 107.20). Em Nm; 21.6-9 ela é tipificada quando o povo de Israel fora mordido por serpentes e Deus providenciou uma salvação, ordenando a Moisés que erguesse uma serpente a fim de que fosse curado aqueles que para ela olhassem. Entre os profetas, destacamos as revelações de Isaias (Is. 53.4,5) e Jeremias (Jr. 33.6) a respeito da cura da realização da cura divina. Cristo, em seu ministério terreno, também atuou na vida das pessoas curando suas enfermidades (Mt. 4.23; 8.16,17). O Senhor também estendeu o ministério da cura divina aos seus seguidores (Mc. 16.16-18; Lc. 9.2; Mt. 10.8). O cumprimento dessa promessa de Jesus é testificado no livro de Atos (At. 3.6-10; 14.8-10). Em suas Epístolas, Paulo fala a respeito dos dons de curar (I Co. 12.9) e Tiago instrui quanto à atuação dos presbíteros da igreja nesse importante ministério (Tg. 5.14-16).

2. A ATUALIDADE DA CURA DIVINA: Existem algumas razões bíblicas para acreditar que Deus continua curando nos dias atuais. A principal delas se encontra em Hb. 13.8, na qual lemos que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”. Além disso, é válido ressaltar que, ao longo de toda a Bíblia, a cura divina faz um paralelo com a salvação. Devemos também lembrar que o ser humano, em sua integralidade (I Ts. 5.23), não é apenas espírito, mas, também, corpo, por isso, quando meditamos no texto de Is. 53.5, vemos que a salvação, provida por Cristo, inclui:

1) O Espírito: “ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades”;

2) A Alma: “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele”;

3) O Corpo: “pelas suas pisaduras fomos sarados”. A cura divina, que se realiza nos dias atuais, aponta, escatologicamente, para o ato final da glorificação do corpo, quando Cristo vier arrebatar a Sua igreja (I Ts. 4.13-17), naquele dia o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade (I Co. 15.53,54).

3. A MINISTRAÇÃO DA CURA: A oração para a cura deva fazer parte do ministério da igreja, esse, porém, deve ter como meta a glorificação a Deus (Mt. 28.19,20), jamais a promoção humana. A Palavra de Deus nos instrui a orar com confiança, crendo que o Senhor efetuará a cura, pois a incredulidade pode inviabilizá-la (Lc. 4.23-29). Deixar de valorizar a cura divina é um extremo, do mesmo modo que, deixar de enfatizar o arrependimento dos pecados, para a salvação. Portanto, aqueles que pregam a cura divina não podem esquecer que o maior milagre continua sendo o perdão dos pecados (Mc. 2.10-12). Além disso, é bom saber que nem todos são curados, como no caso de Jo. 5.3-9, há circunstâncias em que apenas um pessoa, em meio a uma multidão, recebe essa dádiva. Isso porque a cura é um ato eminentemente divino e Deus cura a quem e quando LHE apraz. Não existe uma fórmula fixa para a manifestação da cura:

1) em II Rs. 5.1-14, Eliseu ordenou que Naamã mergulhasse sete vez no rio Jordão;

2) em Is. 38.21, o profeta determinou a Ezequias que colocasse um emplastro de figos sobre a ferida;

3) em Jo. 9.6,7, Jesus fez lodo e aplicou nos olhos de um cego, ordenando-lhe, em seguida, que fosse se lavar. A fé, seja daquele que vai ser curado, ou daquele que intercede por um outro, é a única condição para que a cura seja efetivada (Mt. 9.22; At. 3.6).

4. QUANDO A CURA NÃO VEM: A fé do homem, no entanto, é uma condição relativa, não absoluta para o recebimento da cura divina. Há momentos que a resposta de Deus, em relação à cura, é negativa, e, quando isso acontece, devemos aprender a lidar com a soberania divina. Mesmo homens de fé, como Moisés e Paulo, deixaram de ter suas orações atendidas (Dt. 3.26; II Co. 12.8,9). Deus as ouviu, mas, no caso específico desse último, por motivos que estão além da compreensão humana, disse-lhe que sua graça seria suficiente. Paulo fora usado por Deus para que muitas pessoas fossem curadas, no entanto, ao dirigir-se a Timóteo, quanto a uma enfermidade estomacal, recomenda-lhe a ingestão de um pouco de vinho (I Tm. 5.23). Fazemos uma ressalva de que essa é uma recomendação particular de Paulo a Timóteo, que não pode ser transformada em doutrina. Do mesmo modo, não podemos pensar que a busca do auxílio médico seja pecado, devido ao exemplo de Asa (II Cr. 16.12). Asa fora reprovado, nesse sentido, porque preferiu depositar sua confiança nos médicos, e não no Senhor. Há bons médicos, amados como Lucas (Cl. 4.4), que podem atuar como instrumentos de Deus para a obtenção da cura das doenças. A esse respeito disse Jesus: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt. 9.12).

CONCLUSÃO: A cura divina é uma promessa divina que tem se cumprido desde os tempos do Antigo Testamento. A igreja do Senhor deve se envolver nesse ministério, orando pelos enfermos para que esses venham a receber a cura de suas enfermidades. Não podemos, no entanto, esquecer que nem todos são curados, e, quando isso acontece, devemos continuar buscando ao Senhor, suplicando sua intervenção sobrenatural. Enquanto essa não vem, não podemos nos privar dos recursos médicos, contanto que esses sejam buscados em contrição, ciente que o Senhor é a fonte de toda a saúde. PENSE NISSO!