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* A PROMESSA DE UM LAR FELIZ

Textos: Dt. 11.21 – Dt. 11.18-21; Ef. 6.1-4

Objetivo: Mostrar que a promessa de um lar cristão feliz pode se tornar uma realidade se tão somente colocarmos em prática o amor de Deus que fora derramado em nossos corações.
INTRODUÇÃO: A palavra “lar”, de acordo com o dicionário, em sua raiz, remete a Laris, o deus mitológico responsável pela proteção domiciliar. Desse vocábulo deriva-se, também, o termo “lareira”, apontando para o fogo une e aquece a família. Dentro de uma perspectiva cristã, veremos, o estudo desta semana, qual o modelo bíblico para a constituição do lar, os requisitos necessários para a obtenção de um lar feliz, e, por último, as bênçãos decorrentes da felicidade familiar.
1. A CONSTITUIÇÃO BÍBLICA DO LAR: O lar é uma constituição divina e, desde o princípio, é monogâmico (Mc. 10.6-9), homem e mulher (Gn. 5.2; Mt. 19.4). É tão importante que boa parte do decálogo está a ele relacionado (Ex. 20.14,17), bem como dos preceitos levíticos (Lv. 18.6-18; 20.14-21; 21.7-15). A poligamia, defendida em algumas culturas, se trata de uma invenção humana (Gn. 4.19). O ensinamento às crianças no caminho no temor ao Senhor também é um dos princípios basilares da constituição do lar (Pv. 22.6). A autoridade do homem, como cabeça do lar, sempre foi uma norma na sociedade patriarcal (Gn. 3.16) e retomada por Paulo em suas epístolas (I Co. 11.3-10). Jesus, em seus ensinamentos, apelou para os fundamentos originais da criação como diretriz para o lar (Mt. 5.27-32; 18.19,20). Os apóstolos nos apresentam algumas recomendações para a consolidação do lar cristão (I Co. 7.1-28; 11.3; II Co. 6.14; Ef. 5.22; Cl. 3.18; I Tm. 5.8; I Pe. 3.1-7).
2. CONSELHOS PRÁTICOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UM LAR FELIZ: Existem muitos ministérios que atuam diretamente com casamentos na igreja. Esses trabalhos são necessários a fim de que as congregações aprendam a valorizar o lar cristão. Os cursos para casais podem dirimir muitos dos possíveis problemas com os quais a igreja poderá vir a lidar no futuro. Para tanto, é preciso que pessoas realmente idôneas estejam envolvidas em tais projetos, mas, acima de qualquer coisa, faz-se necessário que estejam cientes das diferenças nos relacionamentos conjugais. Isso porque nem todos os casamentos são iguais, por isso, nem todas as instruções podem ser generalizadas. É um equívoco pensar que todos os lares serão felizes se os cônjuges agirem seguindo um modelo estabelecido por um casal, cuja realidade social, econômica e educacional é completamente distinta de um outro. Ademais, na cultura atual, motivada pelo sexo, muitos conselheiros conjugais também são tentados a pôr ênfase demasiada nesse particular. É inegável que o sexo é um componente importante do casamento, mas este não se reduz a ele. Há outros aspectos de igual ou superior importância, entre eles, a amizade, o companheirismo e o respeito mútuo. Na verdade, é a sujeição em amor, e não o sexo, o princípio fundamental para um casamento feliz. Ainda que pareça paradoxal, o amor envolve sofrimento, e, felicidade, aqui, envolve, também, sacrifício (Ef. 5.2; 22-33).
3. REFLEXÕES SOBRE A FELICIDADE NO LAR: Um lar feliz é um lar onde o amor tem sempre um papel fundamental. É um ambiente no qual as pessoas não têm vergonha de pedir perdão, pois todos agem com graça, ninguém se acha melhor do que o outro. A expressão “eu te amo” é repetida naturalmente, seja por palavras ou por gestos tais como um abraço, um sorriso trocado ou gargalhadas em momentos embaraçosos. Significa aceitar o outro como ele ou ela é, olhando nos olhos, sem cobranças, sem a tentação de querer que o outro seja coisificado e objeto de nossas vontades. É abraçar para celebrar os momentos mais significativos da vida, seja o nascimento de um filhos, a comemoração de mais um ano de vida, a conclusão de mais uma etapa da vida. Um lar feliz, contudo, não se reduz apenas às situações de alegria, abrange também o cuidado de estar ao lado nos momentos de dores, de amenizar o sofrimento com um abraço, de orar ao lado na expectativa de dias melhores, de aceitar a vontade soberana de Deus quando um dos entes parte inesperadamente. É aprender a valorizar os momentos mais simples da existência. Recorrendo ao sentido etimológico da palavra “lar”, é aprender a ficar juntos e firmes, confiando no Senhor em todas as circunstâncias da vida. É acompanhar o filho na caminhada diário da vida, instruindo-o no temor ao Senhor. É tomar atitudes aparentemente desimportantes, como abaixar o som da tv para ouvir a voz suave da pessoa que fala. É investir tempo para, quem sabe, comer pipoca juntos, tomar um sorvete ou partilhar uma comida gostosa. Essas são apenas algumas possibilidades que, definitivamente, não exaurem as muitas possibilidades para que se tenha um lar feliz.
CONCLUSÃO: Vivemos fazendo cursos na tentativa de encontrar as vinte e cinco chaves para a verdadeira felicidade do lar. Essa, no entanto, é resultado de um investimento conjunto de todos aqueles que integram a família. Não existe um segredo e uma resposta fácil para encontrá-la, nem mesmo uma garantia de que os conselhos que se costuma dar surtirão o devido efeito. Mesmo assim, todo o esforço que empreendermos, para a felicidade do lar, valerá a pena, se forem regados em amor. Só assim, debaixo da soberana vontade de Deus, podermos celebrar, com o salmista, a beleza singular de um lar que, acima de qualquer outra coisa, aprendeu a submeter-se ao Senhor (Sl. 128) PENSE NISSO!