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* CUIDANDO DO CORPO COM MODERAÇÃO


Textos: I Co. 6.19 – I Co. 6.12-20
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Mostrar que o corpo do cristão é o Templo do Espírito Santo, portanto, deve ser bem cuidado, de modo a vivermos com equilíbrio.

INTRODUÇÃO: O mundo moderno tende aos extremos, e isso pode muito bem ser verificado no culto ao corpo. As academias de ginástica, muito mais do que as igrejas, estão repletas de pessoas que devotam suas energias ao exercício corporal. Nós, os cristãos, precisamos desenvolver uma visão equilibrada em relação aos cuidados com o corpo, sobretudo, a partir de uma cosmovisão bíblica. Por isso, no estudo desta semana, analisaremos como a modernidade vê o corpo. Em seguida, mostraremos os riscos de pecarmos contra Deus, destruindo o corpo, o templo do Espírito. No final, apresentaremos algumas sugestões práticas para cuidarmos do corpo com equilíbrio.

1. O CULTO AO CORPO NA MODERNIDADE: O homem moderno perdeu a esperança de vida eterna. A existência humana foi reduzida aos dias na terra. Por essa razão, o corpo, e não mais o espírito, passou a ocupar lugar preponderante na cultura atual. Se atentarmos para os discursos da sociedade, seja por meio da propaganda, e mesmo da ciência, não se fala em outra coisa, senão na longevidade e saúde física. Algumas pessoas transformam esses cuidados numa preocupação obsessiva, controlando, pormenorizadamente, todos os movimentos, com a intenção doentia de aumentar seus dias de vida. Como se isso não fosse o bastante, ainda há aqueles que determinam os padrões de beleza para o corpo. De vez em quando os noticiários anunciam a morte de uma modelo que, na tentativa de se adequar às exigências da passarela, deixa de consumir os nutrientes necessários à saúde corporal. Outro fator que reforça o culto ao corpo é o número cada vez maior de pessoas que se submetem às cirurgias plásticas. Algumas delas transformam a busca pela “beleza” numa verdadeira psicose. Essa tentativa doentia para se adequar aos ideais de “beleza” estabelecido pela mídia não passa de uma irrealização pessoal, que violenta a identidade da pessoa humana criada por Deus.

2. O CORPO, TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO: Segundo a Palavra de Deus, o corpo é santuário de Deus, portanto, deve ser tratado como tal, em sacrifício agradável ao Senhor (Rm. 12.1; I Co. 6.20). Não podemos fazer o que bem queremos com ele, pois, na verdade, esse pertence a Deus (I Co. 6.19,20). Tenhamos, então, o devido cuidado para não pecarmos contra o corpo, isto é, de ir além daquilo para o qual fomos criado (I Jo. 3.4). Existem muitas maneiras de pecar contra o corpo, destacamos, com o comentarista da lição, algumas delas: 1) glutonaria – comida além dos limites, na maioria das vezes, valorizando a quantidade sem atentar para os nutrientes necessários. A Bíblia traz sérias recomendações contra esse tipo de pecado em Lc. 21.34; Gl. 5.21; I Pe. 4.3; 2) fornicação – prática sexual entre pessoas que ainda não se casaram. Em Gl. 5.19 e Ef. 5.3 esse pecado é elencado entre as obras da carne. Devido a esse tipo de pecado, contra Deus, a sociedade tem pagado um alto preço, pois é cada vez maior o número de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, bem como de gravidez na adolescência; 3) Adultério – relações sexual realizadas entre pessoas casadas com outras pessoas casadas ou solteiras. O adultério, ainda na Antiga Aliança, era pecado abominável aos olhos de Deus (Ex. 20.14; Lv. 18.20; Dt. 5.18). Jesus também se posicionou contra esse tipo de pecado, indo mais além dizendo que ela pode se concretizar na impureza do coração (Mt. 5.28); e 4) prostituição – trata-se das práticas sexuais ilícitas, realizadas com interesses mercantilistas. A Palavra de Deus nos adverte quanto ao envolvimento nesse tipo de relacionamento (I Co. 6.10,16; I Ts. 4.3).

3. O PROVEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO: Criticamos, no início da aula, o culto exagerado ao corpo, mas não queremos, no entanto, radicalizar, proibindo o exercício corporal. É preciso, a esse respeito, que também tenhamos uma postura equilibrada. Mesmo o apóstolo Paulo fora favorável a esse tipo de prática, ainda que tenha fdestacado que o exercício espiritual seja mais sublime (I Tm. 4.8). Fomos criados para nos movimentar, mas, infelizmente, devido ao sedentarismo moderno, acabamos ficando muito tempo no mesmo lugar. A maioria dos aparelhos com os quais operamos foi fabricado para que fiquemos acomodados, basta citar, por exemplo, o controle remoto da televisão. O cristão, como todas as pessoas, precisa se exercitar fisicamente, e, para tanto, é necessário que consulte um especialista. A prática mais comum, e que costuma ser recomendada pelos médicos, é a de caminhar por aproximadamente meia hora, três vezes por semana. Essa pode ser, inclusive, uma boa ocasião para pôr em prática à sábia recomendação de Paulo de orar sem cessar (I Ts. 5.17). Será interessante caminhar ao ar livre, meditando na Palavra de Deus. Esse poderá tornar-se um momento apropriado de intimidade espiritual com Deus. Uma ótima ocasião tanto para exercitar-se fisicamente quanto espiritualmente. Além da caminhada, não podemos esquecer da importância do sono, dormir o necessário para a manutenção da saúde do corpo é um exemplo deixado por Jesus. O Senhor sabia que havia tempo para todo propósito (Ec. 3), por isso, ficava acordado para orar quando necessário (Mc. 6.46-48; 14.37-40) e dormia quando precisava (Mt. 8.24; Mc. 4.38).

CONCLUSÃO: O argumento dualista de que o corpo é mau e o espírito bom não procede do cristianismo, é proveniente da filosofia grega. Conforme vimos na lição de hoje, e com base em I Co. 6.19, entre outros textos bíblicos, o corpo é templo do Espírito Santo. Por isso, devemos cuidar bem dele, com a devida moderação, e assim, teremos saúde integral, do corpo, da alma e do espírito (I Ts. 5.23). PENSE NISSO!