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* INVERSÃO DE VALORES


Textos: II Pe. 3.3 – Mt. 23.13-19,28

OBJETIVO: Mostrar que os valores éticos e morais encontrados na Bíblia são absolutos e insubstituíveis, porque estão fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo.

INTRODUÇÃO: A sociedade moderna inverteu os valores morais. Essa condição remete ao contexto israelita dos tempos do profeta Isaias (Is. 5.20). A fim de ressaltar a importância da ética e da moral, estudaremos esta semana, os seguintes tópicos:

1) conceitos de valor, ética e moral;
2) As causas da inversão de valores;

3) o resgate dos valores cristãos.

1. DEFINIÇÕES: VALOR, ÉTICA E MORAL: Aristóteles, o filósofo grego, fazia a distinção entre valor intrínseco e valor extrínseco. Para ele, esse é o fundamento que faz os seres humanos valorizarem ou desvalorizarem determinadas coisas. Diz-se que algo tem valor intrínseco quando a base para seu valor é percebido como estando em sua própria natureza, isto é, quando é valorizado por si só, em vez de por seus efeitos. Ao contrário, algo tem valor extrínseco quando a base para seu valor encontra-se em sua relação com outro valor, isto é, quando é valorizado por seus efeitos. A ética, por sua vez, tem a ver com as questões que envolvem o correto e o impróprio, bem como a determinação do bem humano. A moral envolve a prática real de viver segundo determinada crenças. A ética é a sua contraparte, na medida em que busca identificar o porque de serem algumas práticas morais ou imorais. A ética cristã envolve o modo como as pessoas devem viver. A fonte da ética cristã é a Bíblia Sagrada. Essa ética mostra como deve ser o relacionamento do cristão, com Deus, e em particular, com os outros seres humanos. O que se observa, nesses últimos tempos, é uma inversão dos valores éticos na sociedade. As pessoas não querem dar ouvidos ao que está revelado na Escritura, substituindo tais valores por modelos mundanos (Is. 5.18-25; Cl. 2.8).

2. AS CAUSAS DA INVERSÃO DE VALORES: O relativismo vigente defende que não existem verdades absolutas, por isso, tudo é relativo. Essa parece ser uma declaração contraditória, pois, se tudo é relativo, somos levados, então, também a concluir que “é relativo que tudo seja relativo”. Associado ao relativismo, está a visão pluralista, que aceita, como certo, todo e qualquer posicionamento. É como se não mais existissem fronteiras entre o certo e o errado. Os meios de comunicação em massa, principalmente, a televisão, têm sido amplamente utilizados para difundir os valores invertidos. A programação televisiva, na sua maior parte, encontra-se sob o controle de visões antibíblicas. Até mesmo os telejornais precisam ser vistos à luz da criticidade bíblica, tendo em vista que alguns jornais manipulam as informações de acordo com os interesses humanistas com vistas a denegrir a imagem dos evangélicos. A maioria dos canais objetiva desestruturar as famílias. Nas novelas e filmes, as pessoas que desempenham o seu papel, vivem como se Deus não existisse, e quando nele acreditam, não O concebem de acordo com a revelação bíblica. O padrão bíblico para o casamento é que seja entre homem e mulher (Gn. 2.21-24), em amor e submissão (Ef. 5.31-33), criando os filhos no temor do Senhor (Ef. 6.1-4). Diferentemente dos seculares, os valores de Deus são:

1) absolutos - Deus é soberano, por conseguinte, seus princípios e preceitos também os são (Rm. 11.34-36). O homem pode até rejeitá-los, mas a conseqüência será sua própria ruína (Dt. 12.28; Gl. 6.7,8);
2) imutáveis – Deus não muda (Ml. 3.6; Hb. 13.8), por isso, seus preceitos e princípios jamais mudarão, de eternidade a eternidade permanece a palavra de Deus (Sl. 119.89; Mc.13.31);
3 ) universais – Deus é único, em toda parte, apenas Ele é Deus (Dt. 6.4; II Sm. 7.22; Is. 45.21; 46.9; I Co. 8.4), portanto, seus preceitos e princípios não estão restritos a um determinado país ou região (Mt. 28.18-20).

3. A REAÇÃO À INVERSÃO DE VALORES:

3.1 Moldando-se ao caráter de Cristo: Nós, os cristãos, não podemos viver como vive o mundo, pois sabemos que o final desse caminho é a morte (Pv. 14.12). Somos chamados a andar no Espírito, não cumprindo as concupiscências da carne (Gl. 5.19,20), mas a desenvolver o fruto do Espírito, que, conforme está escrito em Gl. 5.22, é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Assim, estaremos sendo moldados ao caráter de Cristo, nosso Senhor, que conclama à santificação (Lv. 20.7; Mt. 5.48; I Ts. 4.3-7).

3.2 Estimulando vocações cristãs para a vida pública: Deus nos chama à santificação, não ao isolacionismo, por isso, devemos tomar parte das decisões sociais, como sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13-16). José (Gn. 50.2) e Daniel (Dn.6.4,28) são dois bons exemplos bíblicos de homens que foram usados por Deus para beneficiar o seu povo e para testemunhar das grandezas de Deus na vida pública. O estímulo às vocações cristãs deve ter como propósito a defesa de uma ética cristã, para isso, faz-se necessário que as pessoas vocacionadas sejam “capazes e tementes a Deus” (Ex. 18.21) e que não busquem o poder apenas para o seu bem pessoal, mas com o propósito de servir (Lc.22.26).

3.3 Mantendo os padrões bíblicos de vida e testemunho: Nada adiantará defendermos uma coisas e vivermos por outra, esse era o grande problema dos fariseus, repreendidos por Jesus em Mt. 23. O mundo não quer apenas ouvir o que temos a dizer, mas, principalmente, como vivemos a partir do que cremos. Por isso, o apóstolo Tiago ressaltou que “a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg. 2.17). Somos reconhecidos pelos nossos frutos (Mt. 7.16-20).

CONCLUSÃO: O relativismo moral solapa o mundo pós-moderno, já que o homem, com base na cosmovisão materialista e existencialista, tende a pôr o errado em lugar do certo. A conseqüência tem sido a destruição dos valores espirituais e morais, levando-o ao afastamento de Deus. Nós, os cristãos, a fim de dar o exemplo, devemos viver, não de acordo com os preceitos e princípios humanistas, mas com a vontade de Deus que é absoluta, imutável e universal (Rm. 12.1,2). PENSE NISSO!