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DA DERROTA À VITÓRIA


Textos: Pv. 21.31 - Js. 8.1-7

OBJETIVO: Mostrar que não estamos sozinhos na luta da vida e que Deus nos dá armas espirituais para vencermos as batalhas.

INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, veremos, inicialmente, que, após a derrota para Ai, o povo de Israel foi reconduzido à vitória. Em seguida, consideraremos que, como o povo de Israel, estamos, também, numa batalha espiritual não menos desafiante. Por fim, mostraremos que não estamos sozinhos nessa luta e que o Senhor nos proveu armas espirituais para vencer essa peleja.

1. APÓS A DERROTA ISRAEL É RECONDUZIDO À VITÓRIA: Após a derrota para o exército de Ai, em virtude do pecado de Acã, Josué ficou desanimado e foi motivado pelo Senhor a persistir na luta (Js. 8.1). Em seguida, Deus dá a estratégia que deveria ser observada a fim de que o povo saísse vitorioso da campanha (Js. 8.2-8). Aquela não era uma estratégia humana, antes foi revelada por Deus, portanto, deveria ser seguida à risca. À noite, Josué, o líder escolhido por Deus, enviou alguns soldados para o oeste de Ai, os quais deveriam aguardar o momento determinado para o ataque. Ao amanhecer do dia seguinte, outro grupo de soldados seguiu para o norte da cidade. Quando o exercito de Ai partiu para enfrentar esse grupo, acabou sendo surpreendido pelo outro grupo que invadia a cidade. O resultado da obediência foi a vitória completa, em conseqüência à obediência ao Senhor dos Exércitos. O próprio Deus assegurou a conquista sobre os inimigos de Israel, e como sinal, teve a “lança de Josué” (v. 26), demonstrando que do Senhor vem a vitória.

2. OS INIMIGOS DO CRISTÃO NA BATALHA ESPIRITUAL: A batalha do cristão nos dias atuais é diferente daquela dos israelitas dos antigos tempos, mas não menos renhida. A Bíblia nos revela que estamos envolvidos numa peleja espiritual. O apóstolo Paulo, em suas epístolas, destaca a existência desse tipo de batalha. Existem muitas invencionices humanas em relação a esse ensinamento bíblico. Para evitar especulações, devemos nos ater a esses textos: “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão” (II Co, 10.3-6). Nós os cristãos, como Daniel nos antigos tempos, precisamos estar atentos ao poder satânico que atua nas esferas humanas (Dn. 10.12). Em Ap. 2.13, Jesus, na sua igreja a Pergamo, destaca que aquela cidade estava debaixo do controle de Satanás. Isso nos mostra que, de fato, existe uma luta a ser vencida pelos crentes, primeiramente contra a própria natureza pecaminosa (Rm. 6; Gl. 5.17-22), e contra o mundo (Tg. 4.4) que se opõe a Deus através dos poderes satânicos (Lc. 10.17-19).

3. AS ARMAS ESPIRITUAIS PARA VENCER A BATALHA: Conforme lemos em II Co. 10.3-6, temos armas poderosas em Deus para vencer as batalhar espirituais. Paulo, em Ef. 6.10-19, nos revela a natureza dessa peleja, bem como as armas das quais devemos nos munir para vencer-la. Ele admoesta a fim de que sejamos “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder” (6.10), o que pressupõe uma batalha espiritual cujo vigor e energia vem de Deus. O Apóstolo também nos instrui a “tomar as armaduras de Deus” ou “Revesti-vos de toda a armadura de Deus”, indicando também que é uma batalha cuja capacitação vem unicamente de Deus (9 v 11), idéia que é reforçada no 13 quando fala em “tomar a armadura de Deus”. O revestimento recomendado por Paulo vem da parte de Deus. A couraça da justiça que nos amarra ou nos firma, são de Deus; o evangelho da paz que pregamos vem de Deus; o escudo da fé com o qual apagamos os dardos inflamados do diabo são de Deus; o capacete da salvação é de Deus; a espada do Espírito, é a palavra de Deus, e até mesmo a oração com a qual enfrentamos os poderes do diabo são orações no Espírito de Deus (6.14-19).

CONCLUSÃO: A luta do crente não é contra os poderes terrenos, mas contra as forças espirituais que habitam nas regiões celestiais. Por isso, nossas armas precisam também ser espirituais, e não materiais. É por meio delas, providas por Deus, que nos tornamos, como diz Paulo aos crentes de Roma, mais do que vencedores em Jesus, que nos livra do poder do pecado e da morte. Essa é a primeira batalha a ser vencida, as outras são dela decorrentes, pois nada, absolutamente nada nos separará do amor de Cristo (Rm. 8.37-39). PENSE NISSO!