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DEUS: O NOSSO PROVEDOR




                              Texto Áureo Gn. 26.2 – Leitura Bíblica Gn. 26.2-6


INTRODUÇÃO
Na aula de hoje estudaremos a respeito da provisão de Deus nas situações difíceis pelas quais Isaque passou. Inicialmente destacaremos que Isaque seguiu o exemplo de Abraão ao se refugiar diante da fome. Em seguida, ressaltaremos o desafio do filho do velho patriarca, diante dos vizinhos descrentes, que demonstraram inveja da sua prosperidade. Ao final, mostraremos que as crises também criam oportunidades, e como fez Isaque, precisamos aprender a “cavar poços”, mesmo que os tempos não sejam favoráveis. 

1. ISAQUE, FUGINDO DA FOME
A história de vez em quando se repete, não necessariamente do mesmo modo. Em se tratando de provações, nenhuma pessoa está livre de passar por elas (Tg. 1.1-18). O próprio Jesus declarou que no mundo teríamos aflições (Jo. 16.33), mas que deveríamos ter ânimo, e depositar nossa confiança em Deus. Isaque, o filho do patriarca Abraão, seguiu os passos do seu progenitor. A palavra “pai” é repetida seis vezes ao longo desse texto. Isso nos ensina que, de certo modo, somos tentados a repetir os equívocos dos nossos ancestrais. Isaque, assim como aconteceu com Abraão (Gn. 12.10-13.4), também enfrentou o problema da fome. Aquele desceu para o Egito, Isaque, de igual modo, fugiu para Gerar, a capital dos filisteus, a fim de buscar o auxílio de Abimeleque. Ao que tudo indica, Isaque e Rebeca estavam habitando em Beer-Laai-Roi (Gn. 25.11), sendo assim, viajaram cerca de cento e dez quilômetros noroeste, a fim de encontrarem melhores condições de vida. A fuga das adversidades é uma tendência normal para os seres humanos, mas não há outra maneira de crescer na fé, a não ser por meio das adversidades. Conforme destacou Paulo, “a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência (Rm. 5.3,4). É bem verdade que durante o sofrimento desejamos, como o salmista Davi, “asas como da pomba”, para poder voar “e achar pouso” (Sl. 55.6). Mas se quisermos deixar de ser simples pombas, e nos tornar águias que voam mais alto, precisamos subir cada vez mais (Is. 40.31).

2. CONVIVENDO COM OS VIZINHOS
As pessoas são tentadas a se moldarem às circunstâncias, sobretudo nos momentos de aflições. A fim de nos ajustar às situações, somos tentados a nos acomodar ao ambiente no qual nos encontramos. Isaque, para sobreviver as pressões e riscos diante dos vizinhos, fez concessões em relação a verdade, optando pela mentira. Faltar com a verdade, na maioria das vezes, é um escape para fugir da realidade. Quando perguntaram a Isaque se Rebeca era sua esposa, imitando a seu pai Abraão, respondeu que era sua irmã. A situação se tornou embaraçosa para Isaque quando a verdade veio à tona. É constrangedor quando a mentira de um servo de Deus é desmascarada por um incrédulo. Devemos lembrar, como ensinou Jesus, que somos sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13-16). Isaque precisou aprender a conviver com a inveja dos seus vizinhos (Gn. 26.12), isso porque o Senhor o fez prosperar, mesmo em tempos difíceis. Aqueles que estão debaixo da providência divina têm a promessa de que serão preservados pelo Senhor, e que não lhes faltará o essencial para a sobrevivência (Hb. 13.5). Certamente isso causará inveja em muitas pessoas, e fará com que esses tenham um sentimento maldoso. Mas não devemos nos deixar abater com aqueles que não temem ao Senhor, e que estão dominados pelo sentimento tóxico da inveja, que é podridão para os ossos (Pv. 14.30).

3. CAVANDO POÇOS
Por causa da inveja, os vizinhos de Isaque queriam se apropriar dos poços do patriarca. Os filisteus, tomados pela maldade, taparam os poços que Isaque herdou de Abraão (Gn. 26.19). Os homens de Gerar, dominados pela inveja, não davam trégua a Isaque, e o perseguia constantemente. A inveja é um sentimento doentio, as pessoas que são dominadas por ele, às vezes, nem se apercebem. Isaque, diferentemente dos seus vizinhos invejosos, decidiu confiar em Deus, e continuar cavando outros poços. Aprendemos lições importantes com esse episódio: 1) Deus cumpre as suas promessas, e abençoa aqueles que trabalham (Gn. 26.3,5); 2) A benção de Deus não nos livra dos invejosos (Gn. 26.14-17); 3) a prosperidade tem seus benefícios, mas pode também trazer problemas, contenda e ódio (Gn. 26.18-22); 4) Berseba, lugar do “poço do juramento”, é onde encontramos segurança, descansemos na certeza de que Deus é conosco (Rm. 8.31-39); 5) precisamos aprender a lidar com os conflitos, e se demonstramos a sabedoria do alto, poderemos obter reconhecimento dos opositores (Gn. 26.26-33); e 6) o acordo com os vizinhos de Isaque foi uma conquista, que possibilitou a convivência pacífica entre eles. Isaque, cujo nome significa “riso”, passou por muitas aflições, mas sabia que a provisão de Deus estava sobre ele. Devemos seguir seu exemplo, firmes na convicção que o Senhor está no comando de todas as situações.  

CONCLUSÃO
As aflições são comuns, até mesmo entre aqueles que servem a Deus, mas essas podem ser oportunidades. Nas dificuldades encontramos “largueza”, desfrutamos da misericórdia do Senhor (Sl. 4.1). É na escola da adversidade que crescemos em confiança, aprendendo a depender cada vez mais de Deus (Sl. 25.17). A busca por espaço físico, e as adversidades dela decorrente, pode resultar em sofrimento, que nos levam para mais perto de Deus (Sl. 18.19).