SISTEMA DE RÁDIO

 
  Pedidos de Oração e-mail: teinho@teinho.com, WhatsApp: (75)98194-7808, Jesus te Ama!

ESPERANDO, MAS TRABALHANDO NO REINO DE DEUS

Texto Áureo: I Pe. 4.10 – Leitura Bíblica: Mt. 25.14-30

INTRODUÇÃO
A Parábola dos Talentos é uma das mais conhecidas no contexto cristão, e precisa ser compreendida de acordo com os ensinamentos de Jesus em relação ao Reino de Deus. Por isso, na aula de hoje, nos voltaremos para o estudo desta parábola, ressaltando, a princípio, a importância de esperar a volta do Senhor, para o estabelecimento do Seu Reino. Ao mesmo tempo, devemos ter cuidado para que essa espera não se transforme em escapismo, antes estejamos empenhados no trabalho do Reino.

1. ESPERANDO A VOLTA DO SENHOR
A Parábola dos Talentos, que se encontra em Mt. 25.14-30, é uma advertência em relação à importância de desenvolvermos a obra de Deus, de acordo com os dons que recebemos da parte do Senhor. Jesus conta que um homem, partindo para fora da terra, chamou seus servos, entregando-lhe bens. Ele entregou a esses servos alguns talentos, considerando a capacidade de administrar cada um deles. A um entregou cinco, que granjeou mais cinco, a outro entregou dois talentos, que ganhou outros dois, mas o que recebeu apenas um talento, talvez por achar que era pouco, e por ter uma visão deturpada do seu senhor, decidiu esconder na terra o talento, para devolvê-lo quando o Senhor retornasse. Os servos que duplicaram seus talentos foram elogiados pelo senhor, por ocasião da sua volta, mas esse que escondeu o talento na terra foi repreendido pelo senhor. Esse servo é identificado pelo Senhor como “inútil”, tendo sido lançado nas trevas exteriores. Essa parábola revela a importância de se dedicar ao desenvolvimento do reino de Deus, e foi justamente isso que Cristo fez durante os dias em que esteve na terra. Os religiosos do seu tempo, principalmente os escribas e fariseus, ao invés de propagaram a boa mensagem, resolveram escondê-la e enterrando-a, privando as pessoas de conheceram a verdade do evangelho. A partir dessa Parábola somos advertidos a trabalho pelo Reino de Deus, atentando para o valor dessa preciosa mensagem.

2. MAS SEM IGNORÂNCIA
A vinda de Cristo era motivo de interesse especial por parte da igreja cristã primitiva (I Co. 15.51). No caso específico de Tessalônica, havia um mal-entendido que gerava angústia e desespero. Os cristãos acreditavam que somente aqueles que pudessem manter-se fisicamente vivos até a volta de Cristo seriam beneficiados pelo estabelecimento do Reino de Cristo. Em I e II aos Tessalonicenses, Paulo esclarece que todas as bênçãos associadas ao retorno de Cristo à terra serão conferidas tanto aos crentes vivos como aos crentes mortos. Paulo já havia pregado a respeito do reino de Cristo quando esteve em Tessalônica (At. 17.7). Contudo, alguns não a compreenderam bem, por isso, ela acabou sendo deturpada. Deus não deseja que sejamos ignorantes a respeito das verdades escatológicas, mas, ao mesmo tempo, é preciso ter cuidado para não as deturpar (Mt. 24.15). A palavra “dormir”, para se referir à morte, era comum no mundo antigo, conforme podemos ver em tanto nas passagens do Novo quanto do Antigo Testamento: Gn. 47.30; Dt. 31.16; I Rs. 22.40; Jo. 11.11-13; At. 7.3; 13.36; I Co. 7.39; 11.3. Paulo ensina, que nós, os cristãos, não podemos agir como os demais, os pagãos (Ef. 2.3), que não têm esperança. Quando corretamente entendidas, as verdades escatológicas são motivos de alegria, não de tristeza. Nossa esperança, de alguma forma,  começou a se concretizar, a partir do momento em que recebemos Jesus como nosso Salvador Pessoal, mas ainda nãoalcançou a sua plenitude. Essa esperança tem como base a certeza de que estar com Cristo, “é incomparavelmente melhor” (Fp. 1.23).  A esperança do crente se encontra, inicialmente, na certeza da ressurreição. No Antigo Testamento já é possível ver algumas manifestações dessa esperança (Sl. 16.2,11; 17,15; 73.24; Pv. 14.32). Mas é em Cristo que essa revelação tem o seu apogeu (II Tm.1.10). Isso porque, agora, podemos ter uma resposta à pergunta de Jó (14.14) e a certeza de que, mesmo antes da ressurreição, aqueles que morreram em Cristo estão desfrutando com júbilo a presença de Cristo (Lc. 23.43; Fp. 1.23), e que um dia teremos uma reunião maravilhosa na eternidade (I Ts. 4.17).

3. TRABALHANDO EM PROL DO REINO DE DEUS
Cristo virá, esse é um dos pilares da fé cristã, mas sua volta precisa ser compreendida em dois contextos distintos. Ele virá para arrebatar Sua igreja, como prometeu em Jo. 14.1. O ensino do arrebatamento foi revelado mais precisamente a Paulo que instruiu a igreja a esse respeito (I Co. 15.52; I Ts. 4.13-17). Ao longo dos evangelhos, Jesus fala de seu retorno, mas, a maioria das passagens, se refere à Sua volta gloriosa, quando virá para Israel, estabelecer Seu trono (Mt. 24). O texto de At. 1.11 tem essa duplicidade, pois permite, ao mesmo tempo, que a igreja considere a volta de Cristo, para arrebatá-la, e, também, o estabelecimento do Reino Milenial de Cristo (Ap. 19.11-21). Em relação a igreja, esse retorno de Cristo é denominado de “bendita ou boa esperança” (I Ts. 2.16; Tt. 2.13). A esperança do arrebatamento sempre foi uma doutrina ensinada nos púlpitos das nossas igrejas, mas passado o ano 2000, e agora, uma década depois, alguns cristãos não mais falam a respeito. A secularização da igreja também tem contribuído significativamente para que essa doutrina deixe de ser exposta. Alguns estão demasiadamente conformados com este século, deixaram de orar “maranatah”, ora vem Senhor Jesus, há quem prefira que ele demore, não querem perder as oportunidades que a temporalidade oferece. Cristo não veio em 2000, certamente por que muitos o aguardavam naquele ano, mas virá justamente quando menos se espera. A igreja precisa continuar olhando para cima, em busca do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus (Cl. 3.1,2).

CONCLUSÃO
A Parábola dos Talentos é uma advertência do Senhor Jesus, em relação a importância de trabalhar em prol do Reino de Deus. Precisamos ter cuidado, não apenas para nos omitirmos em relação a essa importante mensagem, mas também de o fazermos de maneira equivocada, o que pode significar também uma maneira de a enterrar. Não podemos desconsiderar que o Senhor haverá de voltar, e quando isso acontecer haveremos de prestar contas de tudo o que fizemos ou deixamos de fazer para o Seu reino, na dependência do poder do Espírito Santo (At. 1.8).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The Parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
MaCARTHUR, J. As Parábolas de Jesus. São Paulo: Thomas Nelson, 2016.

DESPERTEMOS PARA A VINDA DO GRANDE REI



Texto Áureo: Mt. 24.42 – Leitura Bíblica: Mc. 25.1-13

INTRODUÇÃO
A parábola das dez virgens, ainda que seja uma das mais conhecidas, é também uma das mais mal interpretadas. Existe muita discussão entre os estudiosos a respeito do significado dessa narrativa. Na aula de hoje, estudaremos a respeito dessa parábola, ressaltando a importância do preparo, diante da iminente volta do Senhor Jesus Cristo. Essa parábola, conforme veremos no estudo, também tem relação com a religiosidade farisaica, que despreza o verdadeiro preparo para entrar no Reino de Deus.

1. DEZ VIRGENS, PRUDENTES E LOUCAS
Jesus contou a Parábola das Dez Virgens com o objetivo de ressaltar o preparo diante do Reino de Deus. Não podemos nos arriscar a buscar significados nos detalhes da parábola, arriscando-nos a fazer eisegese ao invés de exegese. É valido destacar, no contexto geral desse texto, que o Mestre tratava de um tema escatológico, o Reino do Céus. Essa mensagem tem relação com o Sermão Escatológico, proferido pelo Senhor no capítulo 24 de Mateus. Ele ressalta que dez virgens aguardavam o noivo, no cerimonial judaico do casamento, e que cinco estavam com azeite suficiente nas lamparinas, enquanto que cinco não se prepararam. O despreparo para o reino, no contexto geral dos ensinamentos de Jesus, sobretudo em suas parábolas, tem a ver com uma religiosidade aparente, que não se fundamenta na autenticidade da vida dedicada a Deus. O azeite das lamparinas, no contexto dessa parábola, diz respeito ao suprimento necessário, que nos conduz ao reino de Deus. Há possiblidade de relacioná-lo ao Espírito Santo, mas também a Palavra de Deus e a fé em Deus. O Noivo, conforme fica evidenciado na própria parábola, é o Senhor Jesus Cristo. Essa narrativa é uma demonstração do “já” e do “ainda não” na teologia do Reino, pois Jesus já veio e ainda virá, tendo sido já rejeitado em sua primeira vinda, como será também quando retornar. Há muitos que não levam a sério a mensagem do Senhor, desprezam seus ensinamentos, por isso serão pegos de surpresa.

2. O ARREBATAMENTO DA IGREJA
A igreja aguarda ser arrebatada para se encontra com o Senhor Jesus nos ares (I Ts. 4.13-18). Esse é um evento iminente, ou seja, que acontecerá a qualquer momento, sem sinais prévios. A esse respeito, é válido ressaltar que a doutrina do arrebatamento foi revelada com maior propriedade a Paulo (I Co. 15.51). Por esse motivo, encontramos várias passagens em suas epístolas que se referem a esse acontecimento. Para interpretar apropriadamente os textos que fazem referência ao arrebatamento é necessário distingui-lo da Segunda Vinda em glória, quando o Senhor virá para estabelecer seu reino milenial (Ap. 19). Nada impede que Jesus venha arrebatar Sua igreja a qualquer momento, nem mesmo que o evangelho seja pregado em todos os lugares, pois esse é o ensinamento paulino sobre o arrebatamento. Os crentes devem viver nessa expectativa, sabendo que a trombeta soará, e os mortos em Cristo ressuscitarem, e aqueles que estiverem vivos, serão transladados (I Ts. 4.13-18). Esse ensinamento era pregado com frequência nos anos que antecederam 2000, mas infelizmente algumas igrejas deixaram de acreditar no arrebatamento da igreja. Além disso, o materialismo, disseminado nas igrejas pela teologia da ganância, está fazendo com que os crentes percam o foco. A ênfase no temporal, em detrimento do eterno, está retirando dos púlpitos um assunto que é recorrente na teologia do Novo Testamento. Uma igreja compromissada com o Reino de Deus deve pregar e viver na expectativa escatológica, na convicção da vinda de Jesus para arrebatar Sua igreja, como Ele mesmo prometeu (Jo. 14.1).

3. AMANDO A VINDA DO SENHOR
Enquanto Jesus não vem para buscar Sua igreja, essa deve viver em santificação, produzindo o fruto do Espírito (Gl. 5.22). Paulo, em sua Epístola aos Tessalonicenses, admoesta os crentes para que esses sejam integralmente santos (corpo, alma e espírito), enquanto aguardam a Vinda do Senhor (I Ts. 5.23).  Mas por viverem em pecado, muitos crentes não conseguem amar a vinda de Jesus (II Tm. 4.8), e não têm a bendita esperança (Tt. 2.13). O arrebatamento para os crentes é tanto uma parousia (vinda) quanto uma epifaneia (manifestação). Essa revelação não deve ser motivo de medo, muito menos de pavor, mas de amor e esperança. Na medida em que o cristão trabalha em prol da expansão do Reino, sabe que a trombeta soará e que será levado para estar com Cristo. Esse viver na dimensão eterna traz gozo para o crente, pois esse sabe que a morte não é o fim, e mais que isso, que será transformado, recebendo um corpo glorioso (I Co. 15.54). O mundo vive sem essa esperança, e o resultado tem sido angústia e desespero, mas a igreja, que foi comprada pelo sangue de Cristo, aguarda a volta do seu Noivo (Ef. 5.26). A tribulação virá, dias trabalhosos sobrevirão sobre a terra, mas a igreja será preservada da ira vindoura (I Ts. 1.9,10). Uma igreja comprometida com a Palavra proclama que esse dia chegara, e que as pessoas precisam se arrepender dos seus pecados, e se voltar para Deus, para não ficarem na terra, sob o governo do Anticristo, e as calamidades do Apocalipse. Fazendo assim a igreja evitará o escapismo, tendência bastante comum em alguns círculos cristãos. Há evangélicos que celebram a volta de Cristo, mas fogem da realidade na qual estão inseridos. A vinda de Cristo para arrebatar a igreja deve ser um tema recorrente, mas não pode livrar o cristão da responsabilidade de difundir e viver a partir dos valores do Reino, enquanto permanecer na terra.

CONCLUSÃO
A igreja aguarda com expectativa, sobretudo com amor, a vinda de Cristo para arrebatar Sua igreja. Na verdade, essa é a bendita esperança, a respeito da qual escreveu Paulo em suas epístolas. Enquanto Jesus não vem, devemos viver em santificação, buscando nos assemelhar ao caráter de Cristo, algo que acontecerá plenamente por ocasião da glorificação (I Jo. 3.2). Enquanto esse dia não chega, devemos continuar fazendo a obra de Deus, e trabalhando em prol da expansão do Seu reino de Deus.

BIBLIOGRAFIA
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004
INRIG, G. The parables of Jesus. Grand Rapids: Discovery House, 2005.

PRECISAMOS DE VIGILÂNCIA ESPIRITUAL


Texto Áureo: Mt. 26.41 – Leitura Bíblica: Mc. 24.45-51

INTRODUÇÃO
Algumas parábolas de Jesus enfocam o tema da vigilância espiritual, e apontam para uma dimensão escatológica. Na aula de hoje estudaremos a respeito da Parábola dos Dois Servos. Inicialmente o Mestre trata sobre os falsos profetas, o esfriamento do amor, e segue sobre a Grande Tribulação, no contexto da profecia (Mt. 24). Ao estudar essa parábola, nos voltaremos para a importância de permanecer no centro da vontade de Deus, sobretudo nos dias maus.

1. UMA PARÁBOLA, DOIS SERVOS
Essa é mais uma parábola de contraste, por meio da qual Jesus destaca diferenças, principalmente em relação à falsa religiosidade, e aqueles que servem a Deus. Dois servos são postos em evidência, o primeiro é fiel e prudente, com zelo cuida dos afazeres da casa, tem convicção de que não passa de um despenseiro. Mas há outro servo, esse é infiel e imprudente, que tem ânsia pelo poder, e se compraz em fazer o mal. Ao receber a posição de liderança, este a utiliza de maneira abusiva, a fim de prevalecer sobre os demais servos (Mt. 24.48.49). Através dessa atitude esse servo mal revela seu verdadeiro caráter, e sua ânsia de prevalecer sobre os demais, usurpando a autoridade exclusiva do Seu Senhor. A conclusão de Jesus é a de que o primeiro servo foi promovido (v. 47), enquanto que o segundo foi lançado para fora da casa, tendo a mesma sorte dos infiéis (v. 51). As parábolas de Jesus precisam ser compreendidas no contexto da religiosidade farisaica, e da pretensão dos legalistas do seu tempo. Os servos maus eram os fariseus e doutores da lei, que ao invés de mostrar o caminho do reino, dificultavam o acesso a esse, colocando sobre as pessoas cargas pesadas que eles mesmos não eram capazes de carregar (Mt. 23). A expressão hipócrita, no contexto dessa passagem, aponta na direção dessa religiosidade sem vida, cujo fim último é apenas o de satisfação pessoal (Cl. 2.21).

2. VIGILANTES, NA ESPERA DO REINO
Os servos de Deus devem permanecer vigilantes em relação à vinda do Reino de Deus, e esse já está no meio de nós, ainda que não seja pleno. Não podemos perder a dimensão escatológica de vista, o interesse nas coisas deste mundo está cegando espiritualmente muitos cristãos. A próprio religião pode nos distanciar do Reino de Deus, há líderes religiosos que se embriagaram com seus cargos, servem apenas suas posições eclesiásticas, estão distantes da vontade de Deus. Alguns deles utilizam seus cargos a fim de abusar espiritualmente das pessoas, impondo sobre elas padrões e regras que eles mesmo não seguem. Paulo também teve que lidar com esse tipo de religiosidade quando escreveu sua Epístola ao Gálatas. Alguns crentes daquela cidade, incitados pelos falsos mestres judaizantes, abandonaram o verdadeiro evangelho, substituindo por um outro, totalmente diferente daquele ensinado por Jesus (Gl. 1.8-9). O abuso do poder religioso tem causado sérios danos, inclusive no contexto das igrejas evangélicas. Em nome de Deus, muitas pessoas estão sendo feridas, ovelhas que gemem, maltratadas pelos seus “pastores”. Quando a religião enfoca apenas a dimensão material, perde a visão do Reino de Deus, torna-se apenas uma engrenagem, põe em evidências as coisas e esquece das pessoas. Os cristãos precisam reconhecer que não passam de servos, a liderança evangélica também deve saber que não é dona do rebanho (At. 20.28; I Co. 4.1,2;  I Pe. 5.2).

3. PREPARADO PARA SUA VINDA
Jesus voltará em breve, essa é uma verdade bíblica, que muitas igrejas não consideram mais. Certo pastor destacou que antigamente a expressão JESUS VEM BREVE era bastante comum nos púlpitos das igrejas evangélicas. Mas aos poucos resolveram colocar apenas JESUS VEM, e nesses últimos dias, escrevem apenas JESUS. Infelizmente, em algumas igrejas evangélicas, nem mesmo o nome de JESUS está presente. Evidentemente, não podemos avaliar o compromisso de uma igreja com Jesus pela presença ou ausência de uma expressão. Mas essa metáfora nos ajuda a refletir sobre a expectativa escatológica da igreja. Precisamos manter a vigilância espiritual, compreender que Jesus virá, por isso devemos viver debaixo dessa verdade. Não sabemos QUANDO Ele virá, mas sabemos COMO devemos viver. Como o servo prudente da parábola, quando Cristo voltar devemos ser achados “servindo assim” (v.46). Aqueles que não estão preparados, que não consideram a realidade do Reino, serão surpreendidos, de modo que o “Dia do Senhor virá como ladrão de noite” (I Ts. 5.2). Sejamos, portanto, cautelosos, cientes da nossa missão, enquanto despenseiros (I Pe. 4.10). A santificação deve ser o alvo na vida de todo cristão, considerando que ninguém verá o Senhor, a menos que esteja consagrado a Deus (Hb. 12.14). E que sejamos bons mordomos, administradores fieis do que não é nosso (I Pe. 5.2), principalmente nesses tempos trabalhosos (II Tm. 3.1-5).

CONCLUSÃO
A mensagem de Jesus foi enfática: “eis que cedo venho, guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap. 3.11). Devemos, portanto, permanecer vigilantes, na expectativa do Vinda do Senhor. Caso contrário, como o servo mau da parábola, seremos envergonhados, por desconsiderar a expressas orientações do Senhor. Saibamos, a todo tempo, que não passamos de despenseiros, e que haveremos de prestar contas do que recebemos dAquele que nos comissionou para Sua obra.

BIBLIOGRAFIA
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004
INRIG, G. The parables of Jesus. Grand Rapids: Discovery House, 2005.

O PERIGO DA INDIFERENÇA ESPIRITUAL

Texto Áureo: Jo. 15.14 – Leitura Bíblica: Mt. 21.28.32

INTRODUÇÃO
Tempos difíceis, esses nos quais vivemos, antecipados por Paulo, em sua Epístola a Timóteo (II Tm. 3.1-5). As pessoas estão se tornando cada vez mais indiferentes a fé cristã, o número de desigrejados cresce assustadoramente. Diante desse contexto, faz-se necessário considerar o perigo da indiferença espiritual, tendo em vista que nos arraiais evangélicos, como entre os religiosos dos tempos de Jesus, essa era uma prática bastante comum.

1. UMA PARÁBOLA, DOIS FILHOS
Em resposta à indagação dos religiosos do seu tempo, Jesus conta uma parábola a respeito de dois filhos. A pergunta que lhe foi feita foi a respeito da autoridade, e mais especificamente, em relação à mensagem de João Batista, e autoridade do próprio Cristo (Mt. 21.28). Nessa parábola, Jesus conta que um homem tinha dois filhos, e que esse se dirigiu ao primeiro, a fim de que fosse trabalhar na vinha, esse respondeu negativamente, dizendo “não quero”. Depois, se arrependendo, resolveu ir, e fazer o trabalho que havia se negado. O segundo filho, no entanto, disse que iria: “eu vou senhor, e não foi”. Como costumava fazer, Jesus responde à pergunta com outra pergunta: “Qual dos dois fez a vontade do pai?” (v. 31). Os próprios religiosos reconheceram que fora o primeiro. Ao que Jesus concluiu: “os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus” (v. 31). A mensagem de Jesus nessa parábola, como em outras que proferiu, é uma crítica à hipocrisia religiosa. As pessoas religiosas tendem a se acharem muito boas aos olhos de Deus. E mais que isso, elas se colocam acima dos demais pecadores, ou para ser mais assertivo, elas não se consideram pecadoras. A palavra do Senhor é enfática ao declarar que aqueles que reconhecem seus pecados, e se arrependem diante de Deus, entrarão no Seu Reino. Os religiosos, por sua vez, ficarão de fora, pois são incapazes de perceber sua miserabilidade espiritual.

2. ENTRE O DIZER E O FAZER
Há um pensamento clássico na filosofia analítica, difundido também no contexto da Linguística, ao afirmar que: “dizer é fazer”. Isso mostra que quando fazemos uma afirmação, nos comprometemos com essa, ainda que não venhamos a por em prática. No caso desses dois filhos, o primeiro diz que não iria, sua afirmação, no entanto, foi negada pela sua prática, pois acabou se arrependendo, e fazendo a vontade do seu pai. O último, ainda que tenha dito que iria para a vinha, ficou apenas na promessa, não cumprindo o que dissera. É fundamental, como bem ressaltou Paulo Freire, “diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”. Essa abordagem, na verdade, expressa o que já se encontra na Bíblia, na Epístola de Tiago, ao destacar a necessidade de praticar aquilo que ensinamos (Tg. 2.10), caso contrário, nossas vidas serão marcadas pela dubiedade. Existem muitos cristãos que são irreconhecíveis no trato cotidiano, agindo totalmente diferente de quando estão no convívio da igreja. O próprio Jesus ensinou aos seus discípulos que o falar desses deveria ser “sim, sim; não, não” (Mt. 5.37). A sinceridade deve ser uma característica de todo cristão, não podemos viver de maneira diferente daquilo que nosso Mestre nos ensinou, e em conformidade com Sua palavra (Jo. 8.47).

3. UM CHAMADO À COERÊNCIA ESPIRITUAL
A condição humana, por causa da queda, tem dificuldade para ser coerente. Há pessoas que não conseguem se firmar, principalmente por causa das pressões sociais. Existem muitas ideologias na sociedade, cada uma delas nos impulsiona para um lado. Não é difícil cair em algum extremo, a fim de agradar a algum posicionamento humano. Mas devemos saber que somos chamados para viver a partir da Palavra de Deus. Ela é nosso prumo, e o norte das nossas decisões, a bússola que nos conduz à eternidade. Diante das pressões deste tempo, e das adversidades com as quais precisamos lidar, devemos manter nossos olhos fitos no Autor e Consumador da nossa fé (Hb. 12.2). Para não se deixar levar por nossa mera religiosidade, devemos levar cativo nosso entendimento a Cristo (II Co. 10.4). Se assim fizermos, não cairemos no pecado da autojustiça, estamos cientes de que fomos agraciados, e de que nada fizemos para ser salvos (Ef. 2.8,9). Muitos evangélicos, por causa da sua religiosidade, pensam que são especiais pelo que fazem, não pelo que Cristo fez por elas. Não temos do que nos gloriar, a não ser no Senhor Jesus Cristo, que nos redimiu por meio do Seu sangue (II Co. 10.17). Os crentes não são melhores que os demais pecadores, o próprio Paulo se colocou como um dos principais (I Tm. 1.15). A condenação está bem próxima da porta do céu, isso descreveu John Bunyan, em seu O Peregrino. Tenhamos cuidado, para não fazer como o filho mais novo da parábola.

CONCLUSÃO
Há cristãos que pensam fazer a vontade Deus, até O chamam de Senhor, mas o coração está longe dEle (Mt. 7.21). Essa parábola contada por Jesus é um alerta, principalmente para aqueles que estão na religião, mas que não levam sua fé a sério. A indiferença espiritual está matando muitos cristãos, e o mais perigoso, alguns que estão no púlpito das igrejas. É necessário se congregar na igreja, viver em comunhão com os irmãos, adorar a Deus em espírito e em verdade. Mas é preciso também ter cuidado para não transformar a prática igrejeira em algo meramente formal, destituído de sinceridade espiritual.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004.

ENCONTRANDO O NOSSO PRÓXIMO

Texto Áureo: Mt. 12.33 – Leitura Bíblica: Lc. 10.25-37

INTRODUÇÃO
Por causa da natureza pecaminosa, somos tendenciosos ao egoísmo, a buscar apenas nossos interesses. Na aula de hoje, a partir da parábola do bom samaritano, aprenderemos a respeito do amor ao próximo. Inicialmente, com base nos ensinamentos de Jesus, identificaremos quem é o próximo. Em seguida, nos voltaremos para essa parábola desconcertante, que nos instiga ao amor ao próximo, acima dos nossos desejos egoístas.

1. QUEM É O MEU PRÓXIMO
Os religiosos do tempo de Jesus, diante dos ensinamentos do Mestre, o indagaram: “quem é o meu próximo”? (Lc. 10.29). Por causa da nossa natureza caída, temos uma tendência a fazer escolha das pessoas com as quais nos relacionar. Em uma sociedade utilitarista, para os utilizar uma expressão filosófica de Bauman, os relacionamentos são cada vez mais líquidos. As pessoas se tratam buscando agradar suas vontades, e no contexto de um capitalismo selvagem, há quem queira apenas tirar algum proveito. Há uma máxima na cultura brasileira, diz-se que “se deve buscar árvore que tenha sombra”.  Mas há muito tempo, sob a égide de uma ética cristã, cujo fundamento é o próprio Cristo, essa doutrina foi descontruída. No Sermão do Monte o Senhor Jesus ensinou a amar ao próximo, e fui muito mais além, ao ensinar que devemos amar aos nossos inimigos (Mt. 5.38-47). A fé cristã deve nos motivar a amar o próximo independentemente de quem a pessoa seja. No contexto da religião, somos tentados a formar nossas “panelinhas”, os grupinhos que nos satisfazem. Existiam grupos dessa natureza na igreja de Corinto, alguns preferiam ficar com Paulo, outros com Apolo, e o mais extremados, com Pedro (I Co. 1.12). A religiosidade, diferentemente da comunhão cristã, é segregadora, ela faz opção por algumas pessoas, em detrimento de outras. A fé em Cristo deve alargar nossos horizontes, a fim de ver o próximo que pode está muito perto, mas que preferimos que esteja distante.

2. UMA PARÁBOLA DESCONCERTANTE
Para responder à pergunta: “quem é o meu próximo” Jesus resolveu contar uma parábola. Na narrativa lucana, está escrito que um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Passaram por aquele homem um sacerdote e um levita, que não consideraram o estado daquele homem. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão, cuidou dele e o conduziu a uma estalagem (Lc. 10.30-33). É digno de destaque, nessa parábola, que os religiosos não tiveram consideração com aquele homem caído. Jesus, no entanto, insere um “mas” em sua narrativa. Essa conjunção adversativa tem bastante significado na parábola, pois o objetivo do Mestre foi o de contrastar a atitude dos religiosos – o sacerdote e o levita com o do samaritano. As palavras de Jesus continuam incomodando as pessoas religiosas deste tempo, e trazendo desconforte para aqueles que se fiam em sua mera religiosidade. Os samaritanos, por causa da sua miscigenação, eram considerados párias para os judeus. Eles os consideravam como uma sub-raça, pessoas que não mereciam atenção. Mas foi justamente esse que mostrou interesse pelo homem caído a beira da estrada. A graça de Deus pode vir dos lugares que muitas vezes não esperamos.

3. AMANDO AO PRÓXIMO
A fé cristã tem como palavra fundamenta o amor, e esse deve ser demonstrado por meio de ações, não apenas de palavras. Muitos cristãos falam muito em amor, mas não o pratica de fato. Ou quando o fazem, lembram apenas do amor de Deus por eles, mas não do amor que se deve demonstrar aos outros. É bastante comum as pessoas decorarem Jo. 3.16, mas poucos cristãos sabem de cor I Jo. 3.16. O primeiro texto fala do amor de Deus por nós, enquanto que o segundo trata do amor que devemos demonstrar aos outros. A mensagem bíblica é equilibrada, ela nos direciona para amar a Deus, o próximo e a nós mesmos. Existem pessoas que dizem amar apenas a Deus, essa se deixam conduzir pelo fanatismo. Outros amam apenas o próximo, são tomadas pela filantropia, às vezes, se esquecem delas mesmas. Mas ainda aqueles que amam apenas a eles mesmos, são os egoístas que não atentam para as necessidades das pessoas. A fé cristã é uma prática engajada em atitudes amorosas, demonstradas por meio da ajuda àqueles que mais precisam. Os evangélicos assumiram com propriedade uma pauta moral, e que em alguns casos pode ser considerada moralista. É lamentável, no entanto, que poucos estejam preocupados com as injustiças sociais do país. Enquanto debatemos questiúnculas, existem pessoas que estão padecendo nos corredores dos hospitais, mães choram porque seus filhos são vítimas da violência desenfreada. Os evangélicos brasileiros precisam buscar relevância no contexto no qual se encontram.

CONCLUSÃO
Há uma história bastante ilustrativa em relação à essa realidade, e a respeito de como identificar o nosso próximo. Um jovem foi morto em uma guerra, e seu corpo conduzido por um amigo até um cemitério. Mas o responsável não permitiu que esse fosse sepultado naquele local. Diante da situação, o amor do soldado morto decidiu enterrar o corpo do lado de fora do pequeno muro do cemitério. No dia seguinte, retornou para visitar o local, mas não encontrou mais o túmulo. Preocupado, perguntou ao responsável pelo cemitério, e esse respondeu que, comovido pela atitude do amigo, resolveu aumentar o tamanho do muro, para que o corpo do homem ficasse dentro do cemitério. Essa é uma lição a respeito do amor cristão, que serve muito mais para construir pontes, do que para construir muros.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004.

PERDOAMOS PORQUE FOMOS PERDOADOS


Texto Áureo: Mt. 18.35 – Leitura Bíblica: Mt. 18.21-35

INTRODUÇÃO
O perdão é uma dádiva que todos ser humano tem necessidade, considerando que todos pecaram e estão distanciados da glória de Deus (Rm. 3.23), principalmente ao atestar que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23). É maravilhoso saber que fomos alcançados pela graça de Deus, que perdoou nossos pecados. Na lição de hoje, veremos que por causa da misericórdia de Deus, devemos agir de igual modo com nossos semelhantes, perdoando suas ofensas contra nós.

1. UM CREDOR INCOMPREENSIVO
Jesus contou uma parábola a fim de ressaltar a importância de perdoar o próximo, essa é comumente conhecida como a parábola do credor incompreensivo ou incompassivo. A narrativa se encontra em Mt. 18, e diz respeito a duas dívidas em questão. Um homem devia uma quantia exorbitante, na verdade um valor que seria impagável – dez mil talentos – tendo sido perdoado. No entanto, esse mesmo homem, cuja divida foi perdoada, não agiu de igual modo ao ser procurando por um devedor, que não era capaz de pagar uma quantia bem menor – cem dinheiros. Jesus conta que este: “porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida (Mt. 18.30). A conclusão da parábola nos traz o ensino: “assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seus irmãos, as suas ofensas” (Mt. 18.35). Aprendemos, a partir dessa aula de Jesus, que o perdão é uma das virtudes do reino de Deus, sendo esse uma característica dos súditos do reino. O contexto da parábola também deve ser considerado, pois Pedro perguntou inicialmente: “Senhor, até quantas vezes peará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?” (Mt. 18.21). Talvez, o discípulo de Jesus achasse que estava sendo generoso ao demonstrar disposição de perdoar “sete vezes”. Mas a respeito de Jesus foi ainda mais radical: “não te digo até sete, mas até setenta vezes sete” (Mt. 18.22). O Mestre não pretendia que esse calculo matemático fosse interpretado literalmente, mas que seus discípulos aprendessem a necessidade de perdoar sempre.

2. DEUS PERDOOU NOSSOS PECADOS
Somos alvos da misericórdia e graça divina, a primeira diz respeito ao fato de Deus não nos dar aquilo que merecemos – a condenação; e a segunda, ao fato de Deus nos dar justamente o que não merecemos – o perdão. A graça, charis em grego, é o favor imerecido de Deus a cada um de nós. E esse perdão de Deus, conforme apreendemos na resposta de Jesus na parábola, é uma hipérbole, ou seja, uma graça exagerada. Éramos indignos aos olhos de Deus de receber o perdão, a condenação era uma realidade da qual não poderíamos escapar. O sacrifício de Jesus na cruz do calvário, o Seu precioso sangue derramado é a causa da remissão dos nossos pecados (Hb. 9.22). Ao recorrer a uma metáfora contábil, Paulo destaca que Deus providenciou uma maneira para que nossa dívida fosse paga (Gl. 4.4,5). Muitos cristãos esquecem essa verdade maravilhosa, por isso se colocam debaixo do jugo da religiosidade. Há cristãos evangélicos que acreditam que são salvos por causa do que fazem ou deixam de fazer. Mas não podemos desconsiderar que a salvação é pela graça de Deus, por meio da fé e não das obras, para que ninguém tenha do que se gloriar (Ef. 2.8,9). E porque Deus perdoou nossos pecados, alcançando-nos na esfera horizontal, devemos agir de igual modo na esfera horizontal, também perdoando nossos irmãos, sendo ainda mais radical, conforme Jesus nos ensinou: “amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt. 5.44).

3. DEVEMOS PERDOAR OS PECADOS DOS OUTROS
É sempre importante lembrar que Deus prova Seu amor para conosco pelo fato de Ele ter nos amado sendo nos ainda pecadores (Rm. 5.8). Vários cristãos sabem de cor o que se encontra escrito em Jo. 3.16, mas apenas alguns poucos sabem o que se encontra escrito em I Jo. 3.16. A primeira referência diz que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. A segunda referência afirma que assim como Ele nos amou, devemos amar nossos irmãos e entregar nossas vidas por eles. É preciso destacar que a graça maravilhosa de Deus nos coloca diante de uma nova condição ética, considerando que agora somos novas criaturas em Cristo (II Co. 5.17). Ele nos amou, agiu com misericórdia, nos tratou com graça. Semelhantemente, devemos amar o próximo, agir com misericórdia, e ser graciosos com aqueles que nos ofendem. Na oração dominical o Senhor expressou essa máxima: “perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aqueles que nos ofenderam” (Mt. 6.11,12). Muitos supostos cristãos, tomados pelo legalismo religioso, são incapazes de perdoar o próximo, têm uma percepção elevada deles próprios. Esses, além de não perceberem que foram alcançados pela graça, ainda deixam de agir com graça com os outros. Tais fazem o mesmo que o credor incompreensivo da parábola contada por Jesus, foram perdoados de uma dívida impagável, mas não fazem o mesmo quando alguém se aproxima pedindo perdão.

CONCLUSÃO
O evangelho de Jesus Cristo nos põe debaixo de uma ética diferenciada daquela mundana. É por isso que Jesus deixou claro que nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt. 5.20). O mundo age por meio da máxima: olho por olho e dente por dente. Os súditos do reino vivem a partir do “porém vos digo” de Jesus, que demonstra disponibilidade para perdoar, tendo por base o grande amor de Deus por cada um de nós.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004.

SINCERIDADE E ARREPENDIMENTO DIANTE DE DEUS

Texto Áureo: Mt. 23.12 – Leitura Bíblica: Lc. 19.9-14

INTRODUÇÃO
Nos tempos de Jesus, fariseus e publicanos se colocavam em lados opostos, os primeiros defendiam a moral religiosa, os últimos coletavam impostos, e os entregavam aos romanos. Na aula de hoje estudaremos sobre sinceridade, tendo por base a parábola que Jesus contou a respeito das orações de um fariseu e de um publicano. Aprenderemos a importância de uma vida sincera, não pautada em mero formalismo religioso, mas na graça oferecida por Deus.

1. FARISEUS E PUBLICANOS
Os fariseus faziam parte de uma seita judaica bastante numerosa, que se destacava pelo rigor religioso, sobretudo no cumprimento das tradições (Mt. 15.1,2). A palavra fariseu significa “separado”, e assim eles se consideravam, como um povo eleito de Deus. A doutrina dos fariseus, em linhas gerais, não se diferenciava da ortodoxia judaica. O principal problema deles era o excesso de normas, que iam além daquelas estabelecidas pelo judaísmo clássico. Além disso, eles valorizavam demasiadamente as exterioridades, em detrimento de uma espiritualidade genuína. Por causa desse tipo de comportamento, foram duramente repreendidos por Jesus, que os chamou de sepulcros caiados (Mt. 23.27-32). Na verdade, grande parte dos discursos de Jesus, bem como das suas parábolas, foram direcionadas aos escribas e fariseus, que cultivavam uma religiosidade de aparência, destituída de autenticidade espiritual. Esses fariseus se opunham com veemência a outro grupo daquela época, os publicanos. Estes eram cobradoras de impostos, e eram considerados traidores porque cobravam dos judeus para entregarem aos romanos. Por esse motivo, geralmente eram postos na lista dos pecadores (Mt. 9.10,11), e eram associados às meretrizes (Mt. 21.31).  Os fariseus, ao se compararem com os publicanos, achavam que eram superiores àqueles. Eles se consideravam “cidadãos de bem”, enquanto que os publicanos seriam a escória da sociedade.

2. UMA PARÁBOLA SOBRE SINCERIDADE
A interpretação de Jesus, a respeito de quem era pecador, era diferente do aparato exegético dos fariseus. E para mostrar sua diferença, contou uma parábola a respeito de um fariseu e um publicano que oravam. De acordo com o relato de Lucas, o Mestre contou que dois homens subiram ao tempo para orar, um fariseu e um publicano (Lc. 18.9,10). A oração do fariseu estava fundamentada na justiça própria, pensando que seria aceito por Deus por causa das suas práticas religiosas (Lc. 18.12). O publicano, por sua vez, sabia que nada merecia aos olhos de Deus, por isso tão somente dizia: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lc. 18.13). Na avaliação de Jesus, o publicano seguiu justificado para sua casa, e acrescentou: “qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc. 18.14). A mensagem dessa parábola é bastante apropriada, sobretudo nos dias atuais, que as pessoas se consideram “de bem”, em detrimento das outras que consideram “do mal”. De acordo com os ensinamentos de Jesus, o ser humano é mal, nada há nele que possa ser digno de justificação (Mt. 7.11). Não podemos esquecer que todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus, que o salário do pecado é a morte, o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus (Rm. 3.23; 6.23).

3. UMA ORAÇÃO SINCERA
A oração que é aceita diante de Deus é aquela feita de acordo com a revelação da Sua Palavra. Os discípulos pediram a Jesus para que ensinasse a eles a orar, demonstrando a necessidade de orar apropriadamente. As orações podem não ser fundamentadas na revelação de Deus, mas podem revelar as intenções do nosso coração, e mais que isso, podem refletir nosso caráter. A oração de muitas evangélicos, como aquela do fariseu da parábola, revelam apenas a percepção meritória de justiça. Há pessoas nas igrejas que acham que são merecedoras da salvação. Elas se acham melhores dos que os outros, em uma escala de graus sociais, se colocam acima dos demais. Mas o evangelho de Jesus nivela a todos debaixo da condenação do pecado. Paulo escreveu a Epístola aos Romanos para denunciar essa crença, a de que a religiosidade é suficiente para a justificação. A justificação acontece simplesmente por meio da fé em Cristo Jesus, ninguém é justificado por meio das obras da lei (Rm. 3.20; Ef. 2.8,9). Deus não nos aceita por intermédio dos nossos critérios religiosos, mas através do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário. O sangue dEle derramado, como bem expressa o autor da Epístola aos Hebreus, é o fundamento da nossa salvação (Hb. 9.14). Essa é uma doutrina que percorre cada página do Novo Testamento, a fim de ressaltar que somente o sangue de Jesus nos purifica do pecado (I Jo. 1.7).

CONCLUSÃO
Evidentemente, para ser agraciado com o perdão divino, faz-se necessário demonstrar arrependimento, e se humilhar perante Deus (Lc. 14.11). Aqueles que cometem pecados morais costumam fazê-lo com maior rapidez, por isso publicanos e prostitutas precederão os religiosos no reino de Deus (Mt. 21.31). A razão é bastante simples, os religiosos legalistas tendem a se considerar retos aos olhos de Deus, por isso não percebem sua condição de pecado (Lc. 5.32).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004.

AMANDO E RESGATANDO A PESSOA DESGARRADA


Texto Áureo: Lc. 15.7 – Leitura Bíblica: Lc. 15.3-10


INTRODUÇÃO
O capítulo 15 do Evangelho segundo Lucas é uma resposta aos religiosos moralistas dos tempos de Jesus. A palavra “perdido” é bastante significativa nesse contexto, considerando que a mensagem do Mestre nessas parábolas é a de ressaltar o amor de Deus, e Seu interesse por aqueles que se desgarraram. Na aula de hoje estudaremos a respeito das três parábolas do amor de Deus pelos perdidos: a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho perdido.

1. A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA
Essa parábola responde aos escribas e fariseus, que consideravam apenas os publicanos e pecadores como perdidos. Em sua narrativa, Jesus conta a respeito de um pastor que tinha cem ovelhas, e que uma delas se desgarrou do rebanho (Lc. 15.3-7). O fato de o pastor da parábola ir após a ovelha perdida é uma demonstração do amor de Deus pelas pessoas individualmente. Vivemos em uma sociedade que somente conhece as pessoas pelo quantitativo, não se importa pelas vidas daquelas que se encontra em condições mais vulneráveis. Os religiosos moralistas somente veem pecados nos outros, são incapazes de perceberam sua decadência espiritual. Há quem considere de maior importância os pecados sexuais, pessoas são disciplinadas rapidamente por causa das suas transgressões nessa área, mas o mesmo não acontece com indivíduos que se entregam dissolutamente às práticas pecaminosas espirituais. A corrupção na esfera política, a ostentação em detrimento dos mais pobres, o orgulho da religião desumana são pecados tão graves quanto os sexuais. Aqueles que professam a fé cristã devem cuidar para não se tornarem meros fariseus, como aqueles dos tempos de Jesus, que buscavam converter as pessoas, para torna-las piores do que eles mesmos (Mt. 23). Quando isso acontece, a religião se torna um fardo terrível que as próprias pessoas que o impõe sobre os outros não é capaz de carregar. Por isso Jesus destacou que seu fardo era leve e seu jugo suave, diferentemente daqueles dos religiosos do seu tempo (Mt. 11.28).  

2. A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA
A pobre ovelha, da parábola que destacamos anteriormente, se perdeu por sua falta de direção, mas a dracma foi perdida pelo descuido de alguém. Na cultura antiga, quando uma moça judia se casava, começava a usar na cabeça um diadema com dez moedas de prata, isso servia para indicar que a partir de então ela não era mais uma menina, havia se tornado uma mulher casada. Quando se perdia uma dessas moedas, a condição era de desespero, pois se constituía em uma tragédia, a situação tornava-se ainda mais problemática porque as casas na palestina eram bastante escuras, dificultando, assim, que a moeda fosse encontrada. Essa é outra parábola apresentada a fim de mostrar o amor de Deus pelos pecadores, algo que escandalizou os fariseus legalistas daquele tempo. A concepção de Deus daqueles religiosos era equivocada, há pessoas que constroem uma imagem de um deus iracundo, diferente daquele retratado nos Evangelhos, em conformidade com os ensinamentos de Jesus. Existem arquétipos da divindade, inclusive no meio dos cristãos, que não passam de projeções subjetivas. Existem pessoas que passaram a fazer parte das igrejas, mas que não foram transformadas pelo evangelho. Existem pessoas que se aproximam de igrejas, sobretudo daquelas mais legalistas, apenas para dar vazão aos seus ressentimentos. Esses ambientes se tornam doentios, o nome de Deus é usado a fim de ferir, não para propagar amor, graça e misericórdia.

3. A PARÁBOLA DO FILHO PERDIDO
Há outra parábola contada por Jesus que revela a grandeza do amor de Deus, e ao mesmo tempo, o perigo do legalismo religioso. Um filho perdido, ou mais comumente conhecido como pródigo, que significa esbanjador, partiu para uma terra distante. Essa parábola poderia muito bem ser denominada de Parábola do Pai Amoroso, pois põe em evidência o amor de Deus por aqueles que são desprezados pelo moralismo religioso. O filho mais jovem recebeu a herança do seu pai ainda quando esse estava vivo, em busca de uma vida dissoluta, totalmente entregue ao pecado. Mas o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23), e conduz o ser humano a uma vida de escravidão (Jo. 8.34). Depois de perder tudo que tinha, e se encontrar em condição deplorável, o filho esbanjador resolve retornar para casa do Pai, tendo a pretensão de ser aceito tão somente como um empregado (Lc. 15.17-19). Ele admitiu que era um pecador, necessitado da graça e do perdão do pai a quem havia abandonado. O arrependimento é condição necessária ao recebimento do perdão divino (At. 11.18). Muitas vezes, nos voltamos apenas para a primeira parte da parábola, e silenciamos em relação à segunda parte, que trata a respeito do filho que ficou. Através deste Jesus quis desvelar a insensibilidade dos religiosos do seu tempo. Os escribas e fariseus diziam fazer a vontade de Deus, mas na verdade serviam apenas a eles mesmos. Eles não reconheciam a graça amorosa de Deus, pautavam-se apenas em regras humanas, estabelecidas por eles mesmos.

CONCLUSÃO
É bastante expressivo, nessas parábolas dos perdidos, a alegria nos céus por aqueles que se arrependem, e se voltam para Deus em arrependimento. Lucas aponta que “há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc. 15.10). Devemos atentar para essa verdade, sem deixar de atentar para a graça maravilhosa de Deus, atrai para Si todos aqueles que reconhecem sua condição de dependência dEle. Apenas aqueles que se aferram à mera religiosidade, deixam de desfrutar desse amor incondicional, cujo fundamento é o próprio Deus.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
KENDALL, R. T. The parables of Jesus. Grand Rapids: Chosen Books, 2004.

PERSEVERANDO NA FÉ

                   
                         Texto Áureo: Lc. 18.7 – Leitura Bíblica: Lc. 18.1-8


INTRODUÇÃO
A parábola do Juiz Iníquo, que na verdade, é a parábola da viúva perseverante, tem muito a nos ensinar sobre a oração. Vivemos em uma sociedade que se esqueceu de oração, que deixou de buscar a Deus, e quando o faz busca apenas seus interesses egoístas. Na aula de hoje, com base nessa parábola contada por Jesus, aprenderemos a importância de persistir em oração, confiando que o Senhor ouve nossas petições, e ainda mais relevante, que podemos ter comunhão com Ele.

1. A FÉ COMO PERSEVERANÇA
A palavra pistis em grego carrega múltiplos significados, podendo se referir tanto à crença, quando a fidelidade, sobretudo em tempos de adversidades. O autor da Epístola aos Hebreus define a fé como “o fundamento das coisas que se esperam” (Hb. 11.1). Essa é a fé-fidelidade, apresenta por Paulo como um dos aspectos do Fruto do Espírito (Gl. 5.22). Essa é a fé que, segundo as próprias palavras de Jesus, deve ser cultivada, sob o risco de, por causa da falta de amor de muitos, deixar de existir (Lc. 18.8). Há pessoas que estão desistindo da caminhada cristã, trocando-a por valores meramente terrenos, buscando pratos de lentilhas ao invés do maná celestial. A fé cristã é a base da fé daqueles que se entregam incondicionalmente a Cristo, que seguem Seus passos como verdadeiros discípulos. Essa fé também pode ser demonstrada como charisma do Espírito (I Co. 12), a fim de ver a manifestação de milagres, Jesus disse que essa fé é capaz de mover montanhas (Mt. 17.20). Uma das formas de expressar essa fé é por meio da oração, sobretudo nestes tempos nos quais as pessoas deixaram de orar. Por causa do pragmatismo contemporâneo, muitas igrejas confiam mais em seus dotes políticos, do que na intervenção do Espírito para conduzir seus ditames. Como igreja do Senhor Jesus, devemos perseverar na oração, firmes nas promessas dAquele que o Cabeça da igreja.

2. A PARÁBOLA DA PERSEVERANÇA
A fim de ressaltar a importância da perseverança na oração, Jesus contou uma parábola a respeito de uma viúva persistente. É digno de destaque o papel das mulheres no Evangelho segundo Lucas, principalmente daquelas que ficaram viúvas (Lc. 2.27,28; 4.25,26; 7.11-17; 18.1-8; 20.45-47; 21.1-4). Essa parábola precisa ser compreendida no contexto da época dos tempos de Jesus, nesse tempo o tribunal era móvel, tratava-se de uma tenda que seguia um determinado juiz. Aquela viúva, mesmo sendo uma mulher, e ainda por cima viúva e pobre, manteve-se perseverante em relação a sua causa. A mensagem que Jesus quer ensinar nessa parábola é única: devemos orar e jamais desfalecer. Lembremos que Paulo nos instruiu a orar sem cessar (I Ts. 5.17), isso quer dizer que devemos orar sempre, pois a oração descortina os céus. É importante ressaltar que por causa de Jesus, hoje temos livre acesso ao trono da graça (Hb. 4.14-16). É bem verdade que Deus nem sempre responde as orações da maneira que desejamos, Ele pode dizer “não”, como aconteceu com Moisés e Paulo, ou simplesmente “espere”. Em todas as situações, devemos perseverar até que saibamos a vontade de Deus, cientes de que Sua vontade é soberana, e que sempre fará o melhor para cada um de nós.  

3. A PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO
A oração baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidados sobre nós (Mt. 6.26,30; 10.29,30), que é cheio de misericórdia (Tg. 5.11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp. 4.6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de lhe pedirmos (Mt. 6.8,32). A resposta do Senhor pode ser demorada (Lc. 11.5-10), importuna (Lc. 18.1-8) e repetida (Mt. 26.44), e a resposta pode não ser o que pedimos (II Co. 12.7-9), mas o cristão pode descarregar sua ansiedade em Deus, sabendo que nEle podemos descansar (Fp. 4.6,7). As posições na oração, de acordo com a Bíblia, são as mais diversas: em pé (I Sm. 1.20,26; Lc. 18.11), de joelhos (Dn. 6.10; Lc. 22.41), curvando a cabeça e inclinando-a à terra (Ex. 12.27; 34.8), prostrado (Nm. 16.22; Mt. 26.39), com as mãos estendidas (Ed. 9.5) ou erguidas (Sl. 28.2; I Tm. 2.8). Sobre o lugar, o templo é reconhecido, prioritariamente, como “Casa de Oração” (Lc. 18.10), mas os fiéis sempre oraram em lugares diversos, de acordo com a necessidade: dentro de um grande peixe (Jn. 2.1), sobre os montes (I Rs. 18.42; Mt. 14.23), no terraço da casa (At. 10.9), em um quarto interior (Mt. 6.6), na prisão (At. 16.25), na praia (At. 21.5). O lugar e a posição corporal não são dogmáticos em relação à oração, o mais importante, conforme ressaltou o Senhor, em Jo. 4.24, é a disposição espiritual, a fim de não incorrer na hipocrisia dos fariseus (Mt. 6.5).

CONCLUSÃO
A parábola de Jesus, a respeito da mulher perseverante, deve servir de motivação para que continuemos orando, ainda que os tempos sejam difíceis. Não sabemos o que sobrevirá o dia de amanhã, mesmo assim estamos cientes que o Senhor está no comando. Devemos confiar na Sua palavra que é fiel e verdadeira, e na Sua disposição de fazer sempre o que é melhor, ainda que não compreendamos neste momento. A resposta ao pragmatismo, que se adianta sem a vontade de Deus, é persistir diante dAquele que tem todas as respostas.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The parables of Jesus. LaSalle Boulevard: Moody Publishers, 1983.
MaCARTHUR, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Thomas Nelson, 2016.